quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Rockabilly numa voz feminina

front550Imelda May soa estranho? E se vc souber que ela vem da Irlanda e canta Rockabilly, melhora? Melhora, e muito!

Na verdade, a mistura é um rockabilly com influências de Blues e Jazz ao estilo de Billie Holiday.

image Imelda May foi revelada no programa inglês “Later With Jools Holland”, um programa simplesmente fantástico, que preza, principalmente, pela qualidade das bandas que lá se apresentam (basta procurar no youtube sobre Jools Holland para ver quem já passou pelo palco do programa).

Voltando a Imelda…ela lançou dois álbuns. O primeiro No Turning Back é de 2003, porém foi gravado na época sob o nome de Imelda Clabby, seu nome de casada (esse álbum foi relançado recentemente com o nome artístico atual).

Love Tatoo é o seu mais recente trabalho, de 2008 e, mesmo que você nao curta muito o estilo, vale a pena conferir, já que ele passeia por momentos bem interessantes e distintos como a faixa título “Love Tatoo” e “Meet You at the Moon”.

Conheça mais sobre a bela e intrigante Imelda May no Imelda May Official Site

Novo Single da Kate Nash

A belíssima irlandesa Kate Nash está finalizando os detalhes do seu novo álbum, com previsão de lançamento em abril.

Enquanto ele não chega, e eu já estou ansioso por ouvi-lo, já podemos conhecer um de suas faixas.

I Just Love You More” já está disponível no site oficial de Ms. Nash para download gratuito.

A faixa apresenta uma levada musical menos “kutchi kutchi”, se comparada ao primeiro álbum, com uma energia diferente do primeiro álbum, mais para uma “rrrriot girl”.

Um amigo meu me disse, certa vez, que passaria a ouvir Kate Nash quando ela “crescesse” um pouco mais. Será que ela já está mocinha agora?.

Não sei!. O ponto é que a faixa é simples e boa.

Faça o seu download aqui.

Apostas da FHM para 2010

A FHM é uma revista inglesa, ao estilo da nossa VIP,porém com uma diferença: a lista de propostas musicais dos caras é muito melhor que a nossa (o que é óbvio, afinal tudo ou quase tudo vem de lá, né!).

Acessem o link abaixo e vejam as 12 apostas para 2010 na visão da FHM….

http://www.fhm.com/reviews/music/ellie-goulding-20100105

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Metallica ao vivo no Morumbi

Sábado, 30/01, um novo dia, um novo show e um outro estilo.

Mais de dez anos depois, estava eu lá novamente para ver o Metallica ao vivo em São Paulo.

Um show que a gente já sabe como será, e mesmo assim, surpreende!

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Surpreende pelo talento dos caras. O talento e simpatia de James Hetfield, que diferentemente de Dolores O´Riordan se quis fazer entender em todos os momentos de “conversa” com a platéia, e conseguiu!

O talento e energia de Lars Ulrich, sem dúvida um dos melhores bateristas de todos os tempos.

imageO talento e a técnica de Kirk Hammett nos solos magistrais em canções pra lá de clássicas do Metallica, como: “One”, “Welcome Home (Sanitarium)”, “Sad But True”, etc.

imageSupreendente também foram os efeitos que permearam todo o show. As explosões e um “cenário” de guerra antes de “One”. Fogos de artifício, labaredas pontuando diversas canções. Tudo isso pode ser clichê, mas surpreende!

E o telão de alta definição no fundo do palco fez com que aqueles que estavam nas arquibancadas, e eu fui um deles, pudessem ver todo o show sem problemas. Como disse um amigo meu “pagamos para ver o telão”, mas é ao vivo, e isso faz toda a diferença.

image

O ponto de decepção do show do Metallica ficou por conta do som. Não sei se foi um problema técnico ou um problema acústico, mas em alguns momentos, uma “nuvem” dos sons mais graves parecia encobrir, por rápidos segundos, todo o restante do som da banda, o que prejudicou um pouco, mas nada que tire deste show uma classificação de “muito bom”.

E, mais uma vez, 2010 inicia bem, musicalmente!

Setlist:

Creeping Death
Ride the Lightning
Fuel
Sad but True
Unforgiven
That was Just your Life
The End of the Line
Welcome Home (Sanitarium)
Cyanide
My Apocalypse
One
Master of Puppets
Fight Fire with Fire
Nothing Else Matters
Enter Sandman

bis

Helpless
Hit the Light
Seek & Destroy

 

Cranberries ao vivo no Credicard Hall

imageO fim de semana passado marcou o início da “minha turne 2010”…e começou em grande estilo.

Dois shows distintos, com estilos completamente diferentes, mas com algumas coisas em comum.

O primeiro deles foi o do Cranberries, no Credicard Hall na sexta-feira (29/01).

imageCom um atraso de décadas, eis que a banda irlandesa aparece pelo Brasil. O atraso, ainda que imenso, não foi problema, já que Dolores O´Riordan e seus Cranberries revisitaram todos os seus clássicos criando uma “onda de euforia” nos fãs.

De “Dreams”, “Linger” até chegar a “Ode to my Family”, o público cantou todas as canções com entusiasmo imenso e Dolores tentou manter um contato com a platéia, contando “histórias introdutórias” antes de cada umam delas, o que nem sempre funcionou, já que ela falava como se todos fossem “nativos da língua inglesa” e suas histórias perdiam o impacto, rapidamente recuperado quando a canção se iniciava.

Aqui começa um ponto em comum com o outro show que fui, o do Metallica.

A galera cantou e curtiu muito todos os clássicos, mas diferentemente do público do Metallica, fiquei decepcionado com o comportamento do público do Cranberries (pode parecer incrível, mas é verdade!).

Dentro do Credicard Hall, local fechado, gente fumando, se empurrando, e isso tirou uns pontinhos do show.

imagePor outro lado, a surpresa da noite ficou por conta do baterista da banda (Fergal Patrick). O cara me surpreendeu! Com vigor e talento, conquistou o respeito do público nos seus momentos solo e foi o único integrante da banda a “compartilhar”, efetivamente, a atenção da galera ao lado de Dolores O´Riordan.

Um grande show para abrir com chave de ouro a “turnê 2010”.

Vejam o setlist:
How
Animal Instinct
Linger
Ordinary Day
Wanted
You & Me
Dreaming My Dreams
When You're Gone
Daffodil Lament
I Can't Be With You
Pretty
Ode To My Family
Free To Decide
Waltzing
Switch Off the Moment
Salvation
Ridiculous Thoughts
Zombie

Bis
Lunatic
Empty
The Journey
Dreams

Delvindelux no ar…

Delvindelux! Delvindelux???

Se esse nome ainda causa estranheza, leia o post sobre essa banda de São Paulo que traz um som com influências de “outras terras”, e boas influência a propósito.

E, se depois de ler o post quiser ver o Delvindelux, clique no clip abaixo e confira!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Atual desde 1995

THE DEARS – '”No Cities Left”

image Em alguns momentos, ouço bandas “recém descobertas” por mim na internet as quais apresentam uma sonoridade, digamos, tão atual que não tenho a menor dúvida de que são de “hoje”.

Mas, quando menos se espera, eis a surpresa. A banda não é de “hoje”, mas soa como. E, nesse hall apresento The Dears.

Uma banda canadense que surgiu em 1995, na província de Quebec. A banda conta com 7 integrantes, os quais não sei se ainda todos tocam juntos, já que encontrei menção de apenas 5 atualmente.

Tem no currículo 6 álbuns de estúdios, entretanto só tive contato com este, No Cities Left.

Um álbum intrigante, eu diria. Ele apresenta um indie oscilando entre indie pop, indie rock, com algo de indie psicodélico ou indie experimental, se assim posso chamar.

O álbum abre com a faixa “We can have it” numa vertente maisimage melancólica. Depois o álbum passeia por caminhos distintos até um certo “momento heavy rock” como na faixa “Never destroy us”, mas tudo isso com uma veia alternativa.

Num dos sites onde pesquisei sobre dizia: “The complexity of the music and arrangements has also been compared to Radiohead, Jethro Tull and early Genesis.”

Uma perfeita descrição do que é The Dears.

Conheçam mais no The Dears Official Site ou ouçam no The Dears no MySpace

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