quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Revisitando: R.E.M

R.E.M

"Fables of Reconstruction / Document / Green / Automatic for the People"

R.E.M dispensa comentários. Isso é um fato! E todos sabem (creio que até aqueles que não conhecem R.E.M).

Uma banda icônica, um dos poucos exemplos de banda Norteamericana a fazer um som com personalidade, diferenciado, autêntico e ao mesmo tempo, pop, compreensível, encantador e, principalmente, longe da "pasteurização do tio Sam" que molda uma centena de bandas numa vala comum.

R.E.M foi marcante nos anos 80 e 90. Na minha adolescência acompanhou muitos momentos, festas, reuniões de amigos... simplesmente fez parte da minha história.

Na verdade, ao revisitar esses quatro CD´s a caminho do trabalho (fugindo das repetitivas e nauseantes notícias da podridão política desse país), percebi que R.E.M continua a fazer parte da minha vida, afinal a vida é também feita das memórias... ainda mais as boas memórias, também requer os seus toques de sensibilidade, de beleza e poesia e R.E.M cumpre esse papel com maestria.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A surpresa do esperado

ROLLING STONES - "Ao vivo em São Paulo"

Ontem tive mais uma oportunidade de ver os Rolling Stones ao vivo no estádio do Morumbi em São Paulo.

Você já sabe o que vai ver no show dessa banda - profissionalismo dos músicos, atenção ao público, palco fantástico, carisma, os clássicos da banda - e com isso a gente já se surpreende.

Agora, o mais incrível é que essa banda, na estrada há mais de 50 anos, consegue surpreender além do esperado.

Primeiro tem o vigor, a energia de todos os integrantes, em especial de Mick Jagger. O cara não pára de pular, dançar e cativar a plateia durante as duas horas e meia de show.

Ron Wood, Mick Jagger, Charlie Watts e Keith Richards comandam o show do Rolling Stones em São Paulo (Foto: Marcelo Brandt/G1)Os caras tocam as mesmas músicas a décadas, algumas há mais de 40 anos, e mesmo assim, eles atropelam a possível mácula da "automaticidade" de anos de experiência e apresentam cada clássico com o vigor, a energia, a intensidade e a satisfação como se estivessem tocando pela primeira vez.

Anos de estrada também não os impedem de ensaiar. Sim, eles ensaiam para os shows. É a única dedução possível para trazerem novidades ao palco, versões diferenciadas, interações inusitadas com outros músicos como eles fazem.

Foram várias as oportunidades de comprovar isso ontem à noite, mas o auge para mim foi a fantástica versão de "Gimme Shelter"... simplesmente hipnótica.

Não se poderia esperar nada além do que tudo isso dos Rolling Stones.



PS: As duas fotos (a primeira e a última) foram feitas por minha noiva e melhor companhia.







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