sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Surpreso? Eu fiquei…

LANA DEL RAY – “Aka Lizzy Grant”

A surpresa começou pela beleza “model style” de Elizabeth Woolridge Grant. A surpresa número dois veio em saber que ela é de Nova York. A terceira supresa veio com a bela voz de Lana Del Ray, o nome artístico da bela Elizabeth. E o início de outra série de surpresas veio com seu primeiro álbum, lançado em 2010, o qual tive o prazer conhecer agora.image

A primeira faixa dá aquela nítida impressão de “entendi do que se trata”, ainda mais fazendo a simbiose com a pessoa em si. Mas, surpresa deveria ser parte do nome dessa mulher de voz suave, envolvente e que vai construindo um album com batidas simpes, porém marcantes e um conteúdo muito preenchido por belas melodias num ritmo eletro-dance até pop rock-adult pop que chega a nos remeter a Jem e Nancy Sinatra.

Esse debut de Lana Del Rey poderia bem ser classificado como “uma caixa de Pandora ao contrário”, pois só traz coisas boas.

Lana Del Rey Official Site

sábado, 22 de setembro de 2012

Revisitando: House of Love

HOUSE OF LOVE – “House of Love”

Faz um bom tempo que não posto nada por aqui. O meu blog de fotos (www.ricbrand.blogspot.com) tem me tomado muito tempo, por um lado, e por outro não tenho me dedicado a novidades musicais. Na verdade estou num momento de revisitar algumas preciosidades da minha discografia básica.

E uma dessas pérolas está aqui: House of Love, banda inglesa dos anos 80, formada em 1986 e cujo hit “Christine” me acompanhou durante muitos anos. Um som incrível, a propósito, e que abre com maestria esse belíssimo álbum, o debut da banda.

E não poderia iniciar a carreira de maneira melhor.

Inspirado por The Jesus and Mary Chain, Guy Chadwick e seus amigos mostraram a que veio com o álbum House of love, que traz o melhor da sonoridade inglesa dos anos 80: com “Christine” eles resgatam a microfonia de “Psychocandy” do Jesus and Mary Chain, e já colocam a pitada do sentimentalismo, do lirismo e da melodia que segue pelo álbum e faz deste um dos melhores debuts dos anos 80.

Confiram e se encantem com House of Love.

House of Love no Myspace

sábado, 31 de março de 2012

Até na terra dos cangurus

KATE MARTIN – “Hand me My Bow and Arrow”

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Por um mero acaso acabo de me deparar com Kate Martin, essa bela garota de Townsville, Australia. E o acaso ajudou muito, porque procurar por Kate Martin na internet é quase como tentar encontrar um “Luís Silva” no Brasil.

Mas já que o acaso ajudou…vamos desfrutar!

E reforço o desfrutar, já que a sonoridade bem tranquila, com uma levada suave de violões e teclados, uma levada indie e a voz envolvente de Kate não pode ser simplesmente “ouvida”, deve ser apreciada.

Pelo que vi, esse é o mais recente álbum dela, o segundo e está disponível para download no Bandcamp, por módicos 10 dólares australianos.

Então…. enjoy it!

Kate Martin Bandcamp

sexta-feira, 30 de março de 2012

Senti falta…

TALES OF MURDER AND DUST  - “Hallucination”

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Tudo é perfeito nesse álbum!

O nome é sugestivo. A capa é instigante. E a sonoridade, bem a sonoridade de Tales of Murder and Dust é uma viagem das mais belas que já ouvi.

Oriundos da Dinamarca (quando é que esses Escandinavos vão parar de surpreender?), esse sexteto se envereda por referências tão alternativas, e ao mesmo tempo, tão belas que é impossível ouvir uma vez só.

Numa mescla de shoegaze, noise, um folk bem alternativo e a dose certa de psicodelia, Tales of Murder and Dust te conduz a lugares longíquos, mas cujo o percurso é tão belo que a distância passa despercebida.

Eu estava mesmo sentindo falta de algo diferente, belo e que me me fizesse pensar que vale a pena garimpar na internet. Sim, eu afirmo…. vale muito a pena!

Conheçam Tales of Murder and Dust no Site Oficial da banda.

Baixem o álbum de graça no Bandcamp da banda.

E para te instigar um pouco, vejam o vídeo abaixo.

sábado, 24 de março de 2012

Dance me to sleep

STARFUCKER – “Reptilians”

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Reptilian deriva de reptile (répteis) em inglês, sendo o adjetivo. E os répteis são aqueles animais cuja a temperatura do corpo se adapta à temperatura ambiente, ou seja, um grande poder de adaptação e mutação.

Isso posto, digo que não poderia ter um termo para melhor descrever o álbum Reptilians do Starfucker (ou STRFKR, se preferir), pois traz uma simbiose bem interessante de música eletrônica, synth pop e indie o que faz desse álbum um coringa.

Se quiser dançar, ouça-o.

Se quiser cantar, ouça-o.

E, se ainda quiser apenas ouvi-lo e deixar-se embalar por ele, ouça-o.

E tudo isso de uma maneira equilibrada, sem destoar para um lado ou outro, trazendo bom gosto em cada faixa.

Starfucker é uma banda americana de Portland. Um trio que já tem dois álbuns lançados, sendo Reptilians o mais recente de 2011, mas só por esse ja vale a sua atenção.

Conheçam e baixem o álbum através do Bandcamp.

domingo, 18 de março de 2012

Indie instigante

MINOR MINE - "Where They Go"

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Com um forte característica de música regional, essa banda Grega começa seu álbum, numa aura meio "gipsy", meio soturna até.

De repente, no desenrolar das faixas, aparecem outros elementos que compoem esse Indie Alternativo do Minor Mine. E que elementos são esses?

Bem, vai pelo folk e por uma vertente específica do Rock, aliás específica e bem identificável, já que é latente a influência de Nick Cave, não apenas nos vocais da banda, mas também na construção de algumas faixas.

Particularmente, eu gostei e recomendo.

Minor Mine no MySpace

sábado, 17 de março de 2012

E depois de algum tempo...

A SLOW IN DANCE - "Back to the Brightside"

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Sim, meu caros, fiquei um tempo longe do The Sounds Of, me concentrando no blog de fotografias, o qual tem me tomado tempo. Mas, como sempre estou ouvindo música enquanto trabalho nas fotografias, arrumei um tempinho para lhes apresentar A Slow in Dance, banda da Indonésia, descrita pelos próprios membros como "experimental/instrumental rock".

Esse quinteto traz, nesse álbum, cinco faixas viajantes, mas sem cair numa insuportável viagem ao infinito, como ocorre com alguns que se aventuram no mundo instrumental.

A Slow in Dance traz um mix pop-rock, na verdade, mantem-se dentro de certos "parâmetros controlados", o que, em hipótese alguma, significa qualidade limitada.

Não sei se eles tem outros trabalhos, mas esse EP vale a pena ser conferido.

A Slow in Dance no Facebook.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Só ficou bom no papel

LOU REED & METALLICA – “Lulu”

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Como sempre dizem… “O papel aceita tudo”.

A proposta parecia interessante. De um lado, a poesia alternativa e enigmática de Lou Reed e de outro a marretada do Metallica (que nem tem sido tanto, mas sempre traz surpresas boas). Uma combinação inusitada, mas com fortes indícios de um bom resultado (não à toa, o semanário inglês NME também inclui esse álbum na lista 25 albums you must hear this autumn).

O que ficou mesmo desse projeto foi uma grande decepção. Um excelente exemplo de falta de sinergia, entrosamento ou qualquer outro elemento necessário para um grupo de pessoas fazer um bom trabalho.

Não houve conexão entre Lou Reed & Metallica. Não houve harmonia sonora. Chego até a dizer que não houve atenção e dedicação e, sem dúvida, não houve inspiração.

Percebe-se, nitidamente, que o Metallica estava envolvido numa “neblina criativa” impedindo que Lars Ulrich e seus companheiros tivessem um único bom momento se quer. Enfadonho, cansativo e esqualidamente criativo, o lado sonoro do álbum não poderia ter outro complemento que a apatia vocal de Lou Reed, que manteve seu estilo, diga-se de passagem, mas jogou fora a sua energia.

Para não ser desonesto, o álbum apresenta duas ou três faixas audíveis, mas ainda assim não vale a tortura das demais, até porque trata-se de um álbum duplo.

Não se deve avaliar um livro pela capa, mas no caso de Lulu, a capa diz tudo, ou melhor…nada!

Lou Reed & Metallica Official Site

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Começando pelo final

FOL CHEN – “Part II – The New December”

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À primeira vista imagina-se uma banda chinesa. Nada disso! O nome engana bem.

Os caras em questão vem dos EUA, de Los Angeles e por aqui acabam as informações, eu diria, já que os integrantes do Fol Chen decidiram manter-se no anonimato, não mostrando seus rostos, mesmo ao vivo ou em vídeos.

Bem, como isso não é um concurso de beleza, não estamos à procura de “mais um rostinho bonito”, correto?

Pois bem, mas o que toca Fol Chen. Acabei de conhece-los pelos segundo álbum,Part II – “The New December” e resumindo eles trazem elementos eletro-pop, uma aura dançante e bons momentos indie pop (li que o Part I… é um pouco diferente disso).

Fol Chen

 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sem Cerimônias…

FLORENCE + THE MACHINE – “No Ceremonials”

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O primeiro album chama-se Lungs (Pulmões) e foi de tirar o fôlego (desculpem-me o “trocadallho do carilho”), mas Florence + The Machine causou em mim o que Interpol havia causado também com seu debut, uma enorme satisfação em ouvir aquele álbum, uma enorme expectativa pelo segundo e uma forte torcida para ve-los ao vivo.

E eis que sai No Ceremonials, e sem cerimônias mesmo, um álbum fantástico. A expectativa foi atendida de novo.

imageFlorence traz sua voz, já marcante, com ainda mais intensidade e, junto com + The Machine conseguiram equilibrar muito bem uma cadência melódica com batidas cheias de energia, robustas conferindo um vigor às faixas desse álbum.

O terceiro pedido também vai acontecer. Florence + The Machine irá tocar em SP, no dia 24 de janeiro, mas ao contrário do que ocorreu com o Interpol, não estarei lá para conferir…vai faltar a cereja desse excelente bolo.

 

Florence + The Machine Official Site

sábado, 14 de janeiro de 2012

Mantendo a essência e surpreendendo

M83 – “Hurry Up, We´re Dreaming”

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Um álbum duplo não era o que eu esperava de uma banda como M83. Não questiono o seu talento, de forma alguma, mas pelo estilo da banda não é algo, digamos usual, além do que poderia ser “cansativo”.

Nada como ser contrariado. O novo álbum dessa banda francesa é duplamente fantástico. Mantendo sua essência eletro-pop com forte influência dos anos 80, M83 consegue surpreender, pois apresenta de um lado o que vi no álbum anterior (e único que conhecia até então), ou seja, uma vibe dançante que contagia. E, de outro, traz alguns elementos novos, brincando com cadências e melodias tornando esse álbum um daqueles que você precisa ouvir várias vezes para assimilar todo o seu conteúdo.

Um álbum duplo que exigirá mais do que duas audições para compreende-lo…. mas você terá o maior prazer em faze-lo.

M83 Official Site

domingo, 8 de janeiro de 2012

São poucos, mas existem.

SIGUR RÓS – “Inni”

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Um dos grandes álbuns ao vivo que já ouvi foi Nocturne da Siouxsie and the Banshees. Alguns outros passaram pelas minhas mãos nesse tempo, mas sem grande impacto, já que álbum ao vivo tem dois grandes defeitos: 1 – a banda gosta de inventar versões que matam algumas músicas. 2 – aparece tanto a platéia gritando e aplaudindo que a compromete a audição.

Dito isso, preparem-se para se surpreender com esse fantástico álbum ao vivo do Sigur Rós, que também figura na lista da NME – 25 albums you must hear this autumn.

A primeira surpresa fica por conta da qualidade do som. Em muitos momentos você vai se perguntar se é realmente um álbum ao vivo. A banda consegue manter a aura de suas músicas intactas, envolventes, perfeitamente lindas como são em estúdio.

E essa é a segunda surpresa. Que belíssimo álbum!

Com uma habilidade indescritível, um talento sem precedentes e uma sensibilidade aguçada, Sigur Rós é inebriante em Inni. Soturno, melancólico, melódico e envolvente, esse álbum vai te transportar para dimensões que ampliarão, e muito, as suas referências e amplificarão os seus sentimentos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Lá eles tocaram

NIRVANA – “Live at the Paramount”

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Quem esteve no Hollywood Rock de1993, começou naquele momento a se acostumar, ou pelo menos, se preparar para decepções homéricas com algumas “estrelas” do mundo da música.

Eu estive, e posso dizer que foi uma grande lição. Kurt Cobain, Chris Novoselic e Dave Grohl, chegaram ao Brasil naquele ano causando uma expectativa nos mortais que compraram ingresso para o Hollywood Rock de tal maneira, que tudo poderia sair erradao naquele final de semana, menos o show dos caras.

E… foi justamente aí que a coisa pegou. O show foi decepcionante. “Smells Like Teen Spirit” era o hino daquela galera. Tocava insistentemente nas principais rádios e na MTV e, de novo, tudo poderia sair errado naquele show, menos o momento de ouvir “Smells Like Teen Spirit” ao vivo. E não é que aconteceu de novo. Kurt sequer conseguia tocar os primeiros acordes. Três tentativas até que Dave Grohl e Chirs Novoselic passaram por cima do erro do companheiro e tocaram “à forceps” a tal aclamada canção.

Bem, para apagar momentos como esse ou para manter a referência do que poderia ter sido aquele show, é que existe esse DVD – Nirvana Live At The Paramount.

Gravado em 1991 no Teatro Paramount em Seattle, esse DVD serve como um “the best of” da carreira do trio, já que traz no playlist faixas dos três álbuns de estúdio (o fantástico Nevermind, In Utero e o primeiro da banda, Bleach, além do Acústico MTV).

O show é cru na produção, como não poderia ser diferente, inusitado em alguns momentos, como também não poderia deixar de se-lo, mas em linha com o que se espera em termos de performance – os caras tocam todas as músicas, mantem a energia em alta o tempo todo, agradam a platéia (e nesse caso quem vai assistir em casa) e destroem os instrumentos no final.

Nada além do que deveriam ter feito por aqui.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Está na lista e merece sua atenção

SNOW PATROL – “Fallen Empires”

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O semanário inglês NME soltou uma lista, há algumas semanas atrás, dos 25 álbuns para se ouvir nesse outono – para nós, a primavera.

Em se tratando do NME essa é uma lista que merece atenção. Os caras tem muito bom gosto e sempre, mas sempre acertam em mais de 85% das dicas.

E, uma delas é o novo álbum do Snow Patrol que traz um pop rock maduro, bem elaborado, que certamente agradará àqueles que procuram um som básico, sem que isso significa, pobre e, ao mesmo tempo, elaborado e alternativo, sem que isso significa “viagens desconexas e ousadias sem sentido”.

A essência da banda está lá, com algumas pequenas alterações e talvez, aquela segurança que 14 anos de estrada pode oferecer.

Snow Patrol Official Site

Snow Patrol no MySpace

domingo, 1 de janeiro de 2012

O que o Rock Band pode revelar

SILVERSUN PICKUPS – “Carnavas”

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Era para ser apenas mais uma sessão de Guitar Hero, mas ao invés deste jogo, eis que meu amigo coloca no console o Band Rock – e claro, não apenas a guitarra, mas a bateria e o microfone estavam disponíveis para a diversão.

imageO playlist era um pouco diferente daquele que estava acostumado a jogar, mas grandes bandas estavam lá também e, algumas desconhecidas até então, e que trariam surpresas interessantes.

Uma dessas bandas foi Silversun Pickups, quarteto californiano que chamou a minha atenção com a faixa “Lazy Eye”, faixa do primeiro álbum da banda e que fui atrás para conhece-lo melhor.

O Silversun Pickups traz uma sonoridade simples, basicamente um pop rock, com pitadas indie rock aqui e ali junto com uma guitarra que não chega a ser shoegaze na essência, mas atende bem a demanda. E, nesse conjunto de “pitadas sonoras”, o Silversun Pickups apresenta um debut honesto e íntegro em suas 11 faixas, equilibrando bem as distorções e a “sujeira” das guitarras com melodias que agradam bastante.

Uma grande descoberta em meio à diversão do Rock Band.

Silversun Pickups Official Site

Silversun Pickups no MySpace

Silversun Pickups no Last FM

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