quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

CD News - Spank Rock - "Yo Yo Yo Yo Yo"

O Tim Festival sempre traz atrações diferenciadas e nem tanto conhecidas (ao menos para mim). E a edição do ano passado não foi diferente.

Entre uma matéria e outra sobre quem vem para o festival desta ano, descobri Spank Rock - uma dupla de rappers americanos que além das batidas típicas do estilo, se valem também de alguns efeitos eletrônicos e muito swing nas suas músicas e em algumas delas cantam com uma velocidade que lembram os nossos radialistas de futebol.

Como eles dizem lá "it´s not my cup of tea", mas mesmo pra quem não gosta muito tem algo de interessante. Já pra quem gosta... go ahead and shake your body!


CD News - Sons Latinos

O espanhol está longe, bem longe de ser um idioma que me agrada. Mas, quando a sonoridade do idioma é meio encoberto por algumas guitarras ruidosas, ou fica num segundo plano, quase como um sussurro enquanto batidas suaves se sobressaem, eu até que consigo ouvir.

Foi isso que eu descobri ao ouvir as bandas "El Cuarteto de Nos" e "Capitan Melao".

El Cuarteto de Nos é do Uruguai e já está há anos na estrada, desde 1984 para ser mais específico e já lançaram 11 álbuns. Seu som é um pop rock tradicional, variando a intensidade das guitarras entre uma faixa e outra. E, claro, traz aquela “influência” de uma certa levada de “rumba”, gasta de tanto ser usada por bandas que querem “soar latinas”.


O último álbum da banda foi lançado em 2006 e se chama "Raro", ao qual pertence o vídeo abaixo.

Longe de ser algo que se possa dizer “ohhh, como nunca ouvi isso antes”, mas, como nesse caso a curiosidade não mata, vá ouvir!

Vejam o vídeo de Yendo a la casa de Damian




Capitán Melao é sonoridade latina vinda diretamente da Inglaterra. E para soar mais estranho, sonoridade essa feita por um argentino diretamente de Londres.

Capitán Melao é o projeto solo de Javier Weyler, argentino de Buenos Aires que se tornou o baterista dos Stereophonics.

Esse projeto é como que uma tentativa de resgate de suas origens e, por isso mesmo, as canções são cantadas em espanhol, entretanto, diferentemente do Cuarteto de Nos, as canções de Capitán “Javier Weyler” Melao se valem de suas referências pop inglesas, com melodias emotivas e um toque suave de eletrônico em ritmos bem discretos.

O Capitán Melao ainda não tem álbum lançado, mas visitando o MySpace.com consegui ouvir algumas de suas faixas e destaco “Estelar”. É no mínimo, interessante.

Vejam o vídeo de Estelar

sábado, 23 de fevereiro de 2008

CD News - Aimee Mann

Com esse nome, imaginei que essa cantora seria de qualquer lugar menos dos EUA.

É possível que alguns já a conheçam não apenas por sua carreira solo, já que ela foi uma das integrantes do Til Tuesday, uma banda pop-new wave dos anos 80.


Suas canções são um misto entre o pop de Dido, às vezes o pop folk da Norah Jones e até mesmo o pop-rock dos Pretenders.

Em resumo, música tranquila, com letras "adultas" e melodias bem agradáveis.

Ela já lançou 6 albuns. Destes, apresento três aqui. O primeiro, de 1993 "Whatever". O segundo, de 1995 "I´m with a stupid". E um mais recente de 2005, mas não o mais recente "The Forgotten Arm".

Se você curte algumas das referências citadas acima, vale a pena conferir. E mesmo que não conheça as referências acima, o som de Aimee Mann tende a agradar a uma multidão facilmente.
Whatever
ouça Sugarcoated.
I´m with stupid
The forgotten arm

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

DVD News - Morrissey - "Who put the M in Manchester"

The Smiths! Minha banda favorita! Isso é difícil de dizer, considerando a minha devoção a bandas como New Order, Bauhaus, The Jesus and Mary Chain, entre outras. Mas, ouvir The Smiths me transporta para lembranças muito boas.

E como não tive o prazer de vê-los ao vivo, fiquei satisfeito em ver o Morrissey em SP, cantando algumas canções da sua ex-banda.

E esta semana me deparei com um novo DVD dele "Who put the M in Manchester". Show gravado em Manchester, 12 anos depois da última apresentação dele na sua cidade natal e, um detalhe, no dia do aniversário dele.

Será que os fãs ficaram malucos? Bem, os fãs dos Smiths/Morrissey são naturalmente malucos por eles. A devoção é perceptível em cada segundo desse DVD, para o qual não consigo expressar adjetivos (maravilhoso, fantástico, intenso ainda não dá pra descrevê-lo).

Além de apresentar clássicos dos álbuns solos anteriores ao "You are the Quarry", Morrissey ainda cantou várias dos Smiths, sem comentários!

Visitei Manchester 3 anos depois no mesmo dia do show. Fiquei pensando como seria perfeito se tivesse visto esse show... doce ilusão, os ingressos se esgotaram em questão de horas...por que será?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

DVD News - The Cure - "Trilogy"

Para quem curtiu The Cure nos anos 80, conhece o visceral álbum Pornography. Se você começou a curtir ou continuou curtindo a banda nos anos 90, conhece os melódico e quase etéreo Disintegration (que chegou a gerar rumores apocalípticos em relação à banda). E se você não conhece nada disso, é bem provável que não tenha se quer tomado conhecimento do Bloodflowers, lançado em 2000.

Bem, não estou fazendo nenhuma retrospectiva do Cure, pessoal. É que esses três álbuns, segundo a banda, completam-se como um trilogia.

Ainda que muitos possam não perceber ou conhecer essa conexão, uma coisa é evidente ao ver o dvd Trilogy - ao vivo são ótimos!!!

O que é o Trilogy? É um show, gravado em Berlim em 2002, no qual a banda apresenta esses três albuns na íntegra.

Um show memorável, fantástico, maravilhoso imperdível para os fãs e não fãs do Cure.
Veja o vídeo de The Kiss extraido deste dvd:

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

CD News - Architecture in Helsinki - "Finger Crossed"

Se a Bossa Nova tivesse nascido na Austrália ela soaria como Architecture in Helsinki. Uma banda com 8 integrantes que mesclam sonoridades de diversos instrumentos como guitarras, tuba, clarinet e teclados, porém para fazer um som tranquilo, aliás bem tranquilo.

Os vocais são predominantemente femininos, o que casa com as melodias de "caxinha de jóias" que a banda apresenta em seu álbum "Finger Crossed", o primeiro deles. Em algumas faixas até aparece uma batitinha muito sutil como em "Like a Call".

Talvez, seja isso o que muitos procuram.

Vejam o vídeo de Like a Call

Ilustre Desconhecido- Wolfgang Press - "Everything is beautiful"

O tempo passa, mas não para algumas bandas que conseguem soar atuais sempre. E não estou falando de releituras ou algo assim, estou falando do som original, lá dos anos 80 e que se encaixa nos dias atuais.

Vasculhando meu pequeno, mas variado acervo relembrei um exemplo desse fato. O Wolfgang Press (alguns devem estar se perguntando "Wolf... o quê?").

Wolfgang Press foi uma das excelentes bandas que o selo inglês 4AD lançou nos 80, junto com Cocteau Twins, Dead Can Dance, Pixies só pra citar alguns. Os caras do Wolfgang Press fazem um mix sonoro bem interessante. Ora, uma guitarra melódica, samplers e teclados. Ora, um baixo marcante e batidas dançantes.
Ouçam para relembrar ou para se surpreender!

Vejam o vídeo de Kansas

CD News - The Battles - "Mirrored"

Criativo, irreverente, inovador ou... esquisito. Assim é o som dos Battles, banda americana que traz uma nova simbiose sonora em seu album de estréia, Mirrored. Com influências que passam por noise, punk, pop-rock e um toque psicodélico, os Battles abusam do instrumental em suas músicas e quando entram os vocais, estes beram o surrealismo sonoro. Vozes, hora juntas, hora solo, mas sempre singulares.

Battles não é para qualquer ouvido, mas se você quer algo diferente, vá em frente!




Vejam o vídeo da faixa Atlas

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

CD News - Som de Cinema

A magia do cinema não se encontra apenas nos enredos, na fotografia ou nas atuações. As trilhas sonoras guardam momentos incríveis e, mais, dão um toque especial às cenas marcantes.

É fantástica a capacidade que as músicas tem de nos fazer “viajar” para dentro das cenas em certos momentos. Quando não nos fazem até “se ausentar” do filme e entrar numa cena própria da vida de cada um.

Ontem, entrei numa dessas viagens ao ver o filme “Encontros e desencontros” e foi o estopim para iniciar essa lista, que está longe de ter fim, com destaques de filmes cujas trilhas tem aquele toque marcante.

É claro que o “toque marcante” vai da referência de cada um, mas tenho certeza que haverá pontos em comum.


"Encontros e Desencontros"
O ponto alto desta trilha está no fim do filme, encerrado com a música "Just like Honey" do Jesus and Mary Chain.

A perfeição com que essa música se encaixa na cena é indescritível. E, pode acreditar, me fez "viajar" alguns anos e me lembrar do show da banda em SP em 1990.

A trilha ainda traz outros destaques. Alguns sentimentais como Bryan Ferry com "More than this" ou engraçados como a versão de "God Save the Queen" cantada por um japonês.


"The Full Monty"
Quem viu o filme, já conhece. Quem ainda não viu...tá esperando o quê?

A sinopse é a seguinte. Um grupo de operários desempregados resolve montar um show de strip, tipo “clube das mulheres” para juntar uma grana, porém nenhum deles tem a habilidade ou porte físico adequado para tal. E tudo isso ao som de alguns clássicos como “You can leave your hat on” do Tom Jones ou “Zodiac” de David Lindup ou “Hot stuff” da Donna Summer.



"Corra Lola, Corra"
Esse é um daqueles filmes cuja sinopse faz a gente pensar “ou vai ser muito bom ou vai ser uma catástrofe”. E, definitivamente, tá longe da catástrofe.

Na verdade, o enredo conta com uma grande sacada. É o seguinte. A história é contada três vezes durante o filme. Isso mesmo, a mesma história, porém cada uma com um final diferente devido a um detalhe aqui e outro ali. No mínimo, prende a atenção.

E a trilha. Bem, a trilha não tem ninguém de destaque, mas não precisa ter, necessariamente, para ser boa. As músicas com batidas eletrônicas são perfeitas para a ação que o filme apresenta e para animar qualquer pista de dança.

"House of America"
Esse é um caso reverso, ou seja, conheci primeiro a trilha e, muitos anos depois, consegui ver o filme, que tem uma levada meio alternativo ou cult se preferirem. O mesmo ocorre com a trilha trazendo bandas pouco conhecidas para muitos, mas que é excelente. Aliás, a trilha é muito melhor que o filme.


A trilha tem clássicos do porte de Velvet Underground com “I´m waiting for the man” e alguns achados: Manic Street Preacher com “Motorcycle Emptiness”, Blur com “Girls and Boys” numa versão diferente do original e “Dream on” do Catatonia, desconhecida, mas fantástica.

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