domingo, 17 de novembro de 2013

Mudou um pouco… mas continua bom

FANFARLO – “Rooms Filled With Light”

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Há algum tempo que não ouço o primeiro álbum do Fanfarlo, mas notei uma suave, mas importante, diferença entre aquele álbum e Rooms Filled With Light.

No primeiro, a banda trazia uma carga mais intensa e densa, mais introspectiva, eu diria.

Nesse, esse sexteto londrino se permitiu caminhos mais amenos, com um toque mais leve e sonoridade mais “alegre”, com influências Synth Pop e New Wave.

Uma mudançca sutil na primeira audição, mas mostra a flexibilidade e o talento da banda…e agradou!

sábado, 16 de novembro de 2013

Equilíbrio Interessante

DAVID BYRNE & ST VICENT – “Love This Giant”

O que esperar de uma parceria, digamos, inusitada entre a mente inovadora de David Byrne e o estilo alternativo de St Vicent? Bem, no mínimo algo inusitado (a começar pela capa, não é?).

É exatamente isso o que você irá encontrar nesse álbum que passeia bem pelos estilos de ambos músicos.

Fica evidente em quais faixas percebemos mais o toque eletro-indie de St Vicent e em quais está lá presente e de maneira intensa o estilo inconfundível de David Byrne e seu pop rock descontraído, incomum e com swing.

Uma combinação mais que inusitada, eu diria, uma combinação realmente bem interessante.

Confira!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pego na contramão

THE XX – “Coexist”

Olhando as fotos dessa banda e avaliando o seu nome na hora veio à minha mente algo no estilo de Glasvegas ou She Wants Revenge.

E fui pego na contramão no melhor sentido possível.

Nada de Shoegazer. Nada de distorções ou batidas fortes e marcantes. Aqui você entrará numa viagem sutil, delicada onde o onírico impera através de um teclado contínuo e uma guitarra que bem nos levará a referências sofisticadas como Durutti Column ou Dif Juz.

The xx

Esse trio recém saído do High School também mescla nuances soturnas dignas dos clássicos 80´s do estilo, mas tudo isso se ameniza ou melhor, ganha um nova aura com os vocals delicados e belos de Romy Madley Croft.

Um álbum versátil que atende gostos e situações diversas e com muito muito bom gosto.

The XX Official Site

Confira Coexist na íntegra.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O pop rock ainda pode surpreender

TRIBES – “Baby”

Passeando, despropositadamente, por um site aqui e outro ali, me deparei com Tribes, banda inglesa de Candem Town (já começou bem!).

Fui atrás para conhecer um pouco mais e descubro que os caras chamaram a atenção de, ninguém menos, que Frank Black, já com seu EP inicial. O resultado foi o convite para abrir os shows do Pixies (começaram muito bem!!!).

Baby, o debut da banda lançado no final de 2011 – início de 2012, mostra bem o porque de tanto interesse e barulho em torno desse quarteto britânico.

Os caras conseguem mesclar certa intensidade indie com a cadência pop (britânica ok!… o que faz toda a diferença) e traz um álbum vigoroso e melódico ao mesmo tempo. Pop e Rock caminhando perfeitamente bem agrandando a ambos os lados com maestria.

Grata surpresa de um simples passeio pela internet a qual me seguirá outros passeios, sem dúvida.

Tribes Official Site

E para ouvir o álbum por completo, clique no link abaixo.

sábado, 9 de novembro de 2013

O estilo em si mesmo

SUEDE – “Bloodsports”

Bloodsports cover

Algumas bandas conseguem se apropriar de algumas características sonoras que dispensam ou inviabilizam um enquadramento clássico em algum estilo… uma rotulagem, se assim posso dizer.

Suede é uma dessas poucas bandas que trazem em si o estilo, ou seja, a sua sonoridade é o “estilo Suede” (e para quem já conhece a banda, sabe bem do que estou falando).

A guitarra tem uma personalidade própria.

A voz de Bret Anderson, suas letras e sua maneira de declama-las, estruturadas nos ícones dos anos 80, é também única e rapidamente identificável.

Suede

Os dois primeiros álbuns do Suede foram antológicos. Belíssimos, sensíveis, poéticos, melódicos e me acompanharam por muito, mas muito tempo nos anos 90. Suede, o primeiro, com faixas maravilhosas como “So Young” e “ The Drowners” e Dog Man Star, o segundo, que também marcou com as canções “We are the Pigs” e “This Hollywood Life” simplesmente anunciavam que deveríamos estar atentos, e muito atentos, à essa banda inglesa que havia sido considerada “the best new British band” em 1992/1993.

Entretanto, deslizes aqui e intrigas acolá levaram Bret Anderson a caminhar por outros elementos, que “contaminaram” um pouco os álbuns seguintes os quais não foram tão impactantes assim, ainda que a essência estivesse lá

E não é que surpresas acontecem!!! E tem nome: "Bloodsports”, álbum lançado esse ano que resgata aquela sonoridade que caracteriza Suede.

Iniciando pela faixa “Barriers”, a banda já mostra a que veio com esse álbum e continua mostrando e encantando faixa após faixa.

Onze anos de espera que valeram cada segundo!

Suede Official Site

Não é para todos os momentos, mas…

ANGEL OLSEN – “Halfway Home”

Nunca havia imaginado que tal combinação pudesse oferecer tal sonoridade, mas imaginem uma simbiose onde de um lado temos uma nuance suave, folk, que lembra Tracy Chapman em alguns momentos. Adicione agora uma dose de certa da angústia sofrida, dolorosa e melódica de Beth Gibbons (Portishead).

Essa seria uma maneira de tentar contextualizar o que é a música de Angel Olsen em seu álbum Halfway Home.

A sonoridade “acústica” com instrumentos discretos faz o pano de fundo perfeito para a declaração das dores da alma que sua voz angustiada revela com primazia.

Tenho ouvido esse álbum com certa frequencia ultimamente, mesmo estando num humor contrário à sua essência, mas uma coisa é fato não é um álbum para todos os momentos, mas para os momentos em que ele está presente, é perfeito.

Angel Olsen Official Site

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

É blues…mas é diferente

ALABAMA SHAKES – “Boys & Girls”

Boys & Girls

A voz é a clássica voz do Soul e do Blues. Aquela voz rouca, intensa, emocionada.

Nesse caso, a dona de tal voz é Brittany Howard.

A sonoridade também bebe nas raízes dos anos 60 & 70, mas traz uma energia mais intensa, uma levada com mais energia, o que apenas torna a sonoridade do Alabama Shakes ainda mais interessante.

Conheci esse quarteto num dos episodios do Jools Holland, o que apenas reforça a qualidade e bom gosto que este músico-apresentador tem para selecionar seus convidados.

No programa ou vi duas músicas. No mesmo momento fui ouvir o álbum inteiro. Resultado? Continuo ouvindo várias vezes ao dia.

Alabama Shakes Official Site

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Simplesmente…

CAT POWER – “Sun”

Sun

EXCELENTE!!!

Assim mesmo em letras maiúsculas, é o mínimo que se pode dizer desse álbum fantástico…e ainda assim não se diz tudo sobre ele.

Cat Power simplesmente arrasou em Sun.

Navegando por elementos diferenciados ela conseguiu uma simbiose perfeita entre o eletro pop dançante (e viciante), indie pop e momentos mais “sóbrios e intimistas” sem perder impacto em nenhuma das suas nuances.

Como eu disse antes, impossível dizer tudo de um álbum assim, simplesmente… EXCELENTE!

domingo, 3 de novembro de 2013

E ainda é linda…

PETE YORN & SCARLETT – “

front

Sábado de sol. Temperatura  agradável, ao redor de 25ºC. Céu azul, fato raro em São Paulo.

Nesse ambiente  e nessa vibe comecei a ouvir Pete Yorn & Scalett. UAU!!!

Essa foi minha reação ao perceber o quão perfeito era a sonoridade de Pete e a deliciosa e juvenil voz de Scarlett Johansson com aquele dia.

O clima do álbum Break Up é algo que  passa por influências como “a intensidade” de Lou Reed, mesclando com a sutileza melódica de Dean & Britta e passa por uma e outra praias que complementam de maneira perfeita.

Mais um álbum para por no som e ouvir do início ao fim e vice-versa sem pensar em nada. Só na beleza do som, da voz e da própria Scarlett.

Pete & Scarleet no MySpace

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