Fleet Foxes
Seattle, Grunge e o selo Sub Pop significaram quase que a mesma coisa no cenário musical dos anos 90 com a explosão de bandas vindas de lá, e tendo no Nirvana o seu mais “ilustre” exemplo.
O tempo passa e as coisas mudam. A mudança é tamanha que surge da mesma Seattle, através do mesmo selo Sub Pop, esse quinteto que se auto define como “baroque harmonic pop jams” ou algo como “uma jam pop de harmonia barroca”.
Deixando o prolixismo de lado, os caras voltaram lá para os anos 60 e 70, beberam na fonte de influências como Crosby, Still and Nash, Simon and Garfunkel, Bob Dylan, Beach Boys, voltaram para o século XXI e compuseram suas canções.
Para muitos, é uma releitura, para outros, uma velharia, mas eu diria que eles me surpreenderam, embora não me agradem.
Ouçam no http://www.myspace.com/fleetfoxes
Crystal Stilts
Consegui pouquíssima informação a respeito desta banda, mas não se preocupem, o som dos caras me chamou tanto a atenção que vou em busca de mais detalhes.
Bem, um resumo do que descobri: são de Nova York, a banda se formou em 2003 e tem alguns eps lançados.
A sonoridade dos caras é 100% anos 80 centrada nos pilares de melodias e cadências do pop britânico, baixo contundente e batidas que lembram muito “Psychocandy” do Jesus and Mary Chain e vocais “sufocados” por essa sonoridade bem ao estilo das obscuridades sonoras dos anos 80 como Swans e afins.
Curtiu a descrição....então ouça!!!
Ouçam no http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendID=58881908
Jay Reatard
Ainda se estivéssemos no final dos anos 70, início dos 80, ainda sob a influência do punk rock e o fortalecimento de bandas pós-punk como Killing Joke e Modern English, o Jay Reatard iria fazer sucesso.
Ele bebe exatamente nessa fonte, mas em termos de qualidade, está distante das suas influências.
Ouçam no http://www.myspace.com/jayreatard
Crookers
A sua vibe é dance/música eletrônica e a sua praia é o Skol Beats....o Crookers foi feito pra você.
Não consegui nada de informação confiável. Pelo MySpace, descobri que é um duo, e deduzi que são da Itália. That´s all!
Se o seu lema é “Let´s Party!!!”, o Croookers faz parte da sua trilha sonora.
Ouçam no http://www.myspace.com/crookers
James Morrison
Esse é mais um nome que descobri pelo show do Peace One Day, mas desta vez, ao contrário do que aconteceu com Kate Nash, nada me chamou a atenção.
Digamos que o cara é algo assim....vamos ver, é um Brian Adams nas baladinhas, com menos afetação e voz menos rouca.
É um pouco melhor que aquele, já que apresenta alguma influência de soul e folk, mas nada que se diga “uau!!! Vale a pena!”.
Ouça no http://www.myspace.com/jamesmorrisonmusic
Jet Lag
Você sabe o que é jet lag? É o efeito da fadiga causado por viagens de avião através de diversos fusos horários.
Acho que os caras do Jet Lag passaram por isso antes de compor suas canções. A banda espanhola foi formada em 1998 e já tem três álbuns lançados.
Eu só ouvi o segundo, “Beautiful Scars”, mas não tive vontade nenhuma de procurar os demais. O álbum começa com a faixa de mesmo nome e até surpreende. Tem estilo, personalidade, numa levada típica das bandas do final dos 90 como Pavement e Stereophonics. Mas, de repente, os caras se perdem entre um pop rock chato e um power rock igual a todo mundo, com um vocal meio rouco e uma guitarra com distorções.
Ainda assim, salvam duas ou três faixas.
Ouçam no http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendID=109664818
Kate Nash
Estava eu assistindo ao Peace One Day show (vejam o post a respeito) quando Jude Law apresentou Kate Nash.
Na minha mente se fez a imagem: cantora americana, mais precisamente do Texas ou adjacências, cantando músicas country e tentando ter um ar de moderninha.
Se errar machucasse fisicamente, eu estaria com fraturas múltiplas pelo corpo todo.
Primeiro: é britânica. Nasceu em Dublin, mas mudou-se ainda criança para Harrow, no norte de Londres.
Segundo: as suas canções estão milhas, mas muitas milhas de distância daquele country americano. São, na verdade, um misto entre um indie pop, com momentos de adult pop e e uma pitada de sutilezas alternativas entre um piano aqui e uma bateria discreta ali. Isso, sem falar na voz agradabilíssima de uma garota de 21 anos e, aí eu sei que é bem particular, mas....that great british accent!!!!
Terceiro: também está longe de tentar ter um ar de moderninha. Ela o é... belissimamente.
Até o presente momento, Kate Nash tem um álbum lançado e chama-se “Made of Bricks” e, se você ainda não conhece, ouça-o o quanto antes....você não vai se arrepender! I am bloody sure!!!
Ouçam no http://www.myspace.com/katenashmusic
Nostalgia....um fato que, se ainda não te atingiu, certamente o atingirá.
Alguns lançam um olhar medonho, assustado, até reprovador para a nostalgia. Outros, como é o meu caso e de algumas pessoas que conheço, felizmente vêem na nostalgia a magia para relembrar momentos de suas vidas, de suas histórias (e como é bom ter histórias para contar e relembrar).
Numa dessas viagens nostálgicas em uma conversa com a Sheila, minha atual gerente, relembramos os anos 80 e toda a musicalidade que envolveu aquele momento, e que era o nosso momento, afinal vivi e muito bem os anos 80. Comentamos sobre os bares, os clubs da época, as bandas que não apenas naquela época faziam sucesso, mas que se tornaram verdadeiros ícones do mundo da música como The Smiths, Echo and the Bunnymen, Joy Division, etc.
E eis que a Sheila me apresenta The Organ. Uma banda canadense formada em 2001, sim isso mesmo, 2001, mas com toda a musicalidade dos 80´s.
Aquele baixo profuso, aquela guitarra trazendo uma cadência única, e os vocais com toda musicalidade e essência pop que só os ícones dos anos 80 apresentam.
Até a estética de alguns clipes são totalmente inspirados naquele período (vide “Brother”).
A banda lançou apenas um álbum Grab the Gun e até onde consegui informação, se separaram em 2006.
Vejam e ouçam no:
http://www.youtube.com/watch?v=h8trKYzgQF0http://www.youtube.com/watch?v=5GdgEXaF2sk&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=GOUAOAgThaw&feature=related
O acaso, às vezes, nos apresenta boas surpresas. E foi por acaso que descobri que hoje (21 de setembro de 2008) o Multishow iria apresentar um show gravado no Royal Albert Hall. Mal sabia quem iria tocar, já que não havia visto o comercial desde o início, mas como era no Royal Albert Hall, quis ver o programa para relembrar a minha viagem à Londres e relembrar o Royal Albert Hall, onde assisti ao show do Waterboys no ano passado.Só que esse não era um show qualquer. Era um show para celebrar o Peace One Day, entidade humanitária fundada em 1999, por Jeremy Gilley, um cineasta inglês em conjunto com o ator Jude Law, com o propósito de disseminar a paz pelo mundo e a ajuda para os povos necessitados. O show foi gravado no ano passado, em 21 de setembro de 2007. E foi transmitido hoje, 21 de setembro de 2008. E, desta vez, não foi por acaso. Jeremy Gilley queria ter um dia específico para fazer com que todos se lembrassem e pensassem na paz e, junto à ONU, ele conseguiu que o dia 21 de setembro fosse o PEACE ONE DAY! (leiam mais à respeito no http://www.peaceoneday.org/).Comecei falando de surpresa. E a primeira, obviamente, foi descobrir a entidade e os seus trabalhos. E a segunda, já que se tratava de um show, não poderia ser outra senão, os artistas e as belíssimas canções apresentas. Realmente, vale a pena conferi-las.Esse ano, eles realizaram a segunda edição com um show no mesmo local. Vou descobrir o line-up e apresento para vocês num outro post.Vejam o line-up da edição do Peace One Day 2007:- Corinne Bailey Rae - "Girl put your records on"
- Yusuf Islam (também conhecido como Cat Stevens) - "One day at a time"
- Marc Almond - "One big soul"
- Kate Nash - "Foundations" e "Mouthwash"
- James Morrison - "Wonderful World" e "Peace, perfect peace"
- Annie Lennox - "There must be an angel" e "Sweet dreams".
Fleet Foxes
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Jay Reatard
Crookers
James Morrison
