quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Fim de ano…início de listas….

É, só pra variar um pouquinho, cá estou eu, novamente, ao final de mais um ano, apresentando as listinhas que vão surgindo por aí.

Esta vem de um site inglês chamado Gigwise e apresenta as 20 “melhores” capas de 2009.

Num época em que, cada vez menos pessoas estão interessadas nas capas, essa lista é algo “diferente”. Agora, diferente mesmo são algumas das capas apresentadas.

Vejam alguns exemplos e confiram a lista toda no site

Fim de ano… início das listas 2

Essa lista foi elaborada pelo site das lojas britânicas HMV.

A lista é extensa e percorre por todos os estilos, por isso, aqui está o link para a página.

Passeie por ela, veja o que lhe interessa e decida se compra por lá mesmo ou não.

Um excelente 2010 a todos!!!!

Acesse a lista

I am not a single guy 2

camera blizzard

No caso deste single, meus caros, é coisa de fã. Se você acompanha o The Sounds Of sabe que sou fã do Camera Obscura.

Eles lançaram esse single, “The Blizzard”, recentemente e, como não poderia deixar de ser, é maravilhoso.

Conheça você também.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

I am not a single guy

ChampagneRiotNão sou fã de singles. Deve ser algo cultural, já que minha geração não teve tanto acesso a esse formato e, acabou ficando “viciada” em álbuns.

Mas, foi por intermédio de um single que conheci o duo Dinamarquês, Champagne Riot.

O som deles vai na linha do eletro/techno pop. São canções “pop” envolventes, “pop” melódicas, “pop” agradáveis, em resumo “pop” bem feitas.

Não descobri muito sobre eles, mas estou à procura, principalmente do álbum!

Comprovem aqui

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Da Espanha, mas não em Español

A moçoila é espanhola de Madrid. O projeto se chama Russian Red, cujo nome saiu de uma referência a cor de um batom usado por Lourdes Hernández (ou Fernández, ja que encontrei as duas citações), a mentora disso tudo.

image Aos 22 anos de idade, isto é, no ano passado, Russian Red lançou seu debut, I Love Your Glasses. Esse álbum traz 12 faixas numa linha indie-folk e sob uma tônica pop, bem agradável.

E não é a toa que o jornal espanhol, El País, já a classificou como “a nova musa do pop independente madrileno”. E o seu talento vem conquistando platéias, que lotam os seus shows pela capital espanhola.

Ficou curioso? Então, mate a curiosidade Russian Red no MySpace

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Na era medieval

 Iron and Wine me remete a um cenário medieval. Lanças e cavaleiros, castelo e o rei, ali sentado em seu trono, tomando um bela taça de vinho e se deliciando com entretenimento oferecido por seus súditos.

Com um pequeno esforço é até possível imaginar Iron and Wine tocando nesse ambiente.

image Samuel Beam, o talento por trás do Iron and Wine apresenta elementos e instrumentos que muito bem se encaixam numa época como aquela (imaginando, é claro, um rei um pouco mais “moderninho” para os padrões medievais).

Em Shepherd´s Dog, álbum de 2007, Mr. Beam trabalha a sonoridade das cordas, a percurssão e os vocais buscando introduzir as canções em um ambiente mais intimista, mais próximo, como tocar numa roda de amigos ou até mesmo para o rei, sem precisar de nada elétrico (microfones, caixas acústicas, etc).

Um álbum para “reis e súditos” que buscam, apenas, sentar numa poltrona e relaxar embalados por boa música.

Relaxem no Iron and Wine no MySpace ou visitem Iron and Wine Official Site

domingo, 13 de dezembro de 2009

O signo sonoro da variedade

image

Sei que o título deste post pode parecer algo, tipo “alô, Além, que raio é isso?”, mas o Magik Markers é isso, um caldeirão muito bem equilibrado de influências bem distintas e de qualidade.

A banda é formada por Pete Nolan, Elisa Ambrogio e Leah Quimby e são de Connecticut. Estão na ativa desde de 2001 e já lançaram cinco álbuns, mas apenas conheci o de 2007 chamado Boss.

Nesse álbum a banda oscila entre sonoridades tão distintas quanto as distorções de Sonic Youth, o lado alternativo dos Pixies, a melancolia do Cranes e, como se não bastasse, ainda tem um faixa quase acústica, leve, doce tipo Camera Obscura.

É fantástico!!! Só pra resumir.

Ouçam no Magik Markers no MySpace

 

The Lady e algo mais…

O The Sounds of apresenta mais um par de bandas, cujos nomes apresentam um linha criativa comum.

FLORENCE + THE MACHINE - “Lungs”

imageJá comentei sobre Florence + The Machine e, naquele momento, essa bela ruiva havia lançado seu single “Kiss with a fist”, que trazia uma pegada mais vibrante e uma certa “rebeldia”, mas nada que a diferenciasse.

Ela lançou o seu debut, Lungs, e foi uma surpresa para mim ver que suas canções mudaram um pouco de tom. Nada que a diferencie ainda, mas certamente algo que cativa mais.

Florence Welch se inspirou em musas do pop como Kate Bush, Sinead O´Connor e Annie Lennox e compilou um álbum com essa vibe pop e bem construído. E, faço questão de destacar sua voz, forte, cristalina e impactante.

Num momento em que “pop” remete a algumas figurinhas batidas e cansativas do mundo da música, ter uma representante como Florence + The Machine nesse grupo é extremamente positivo e revigorante.

Ouçam no Florence + The Machine Player e conheçam no Florence + The Machine Official Site

MARINA AND THE DIAMONDS - “The Crown Jewels EP”

imageSe uma busca a união com as máquinas, a outra já está de olho nos lucros.

Marina and The Diamonds é uma coisa só. Isso é…Marina Diamandis, uma galesa, cuja mãe é de lá e o pai é da Grécia.

Aqui, novamente estamos falando do mundo pop, porém com uma sútil diferença se comparada com Florence…as influências declaradas de Marina passam por aquele rol de “estrelas” extenuantes da música pop (e isso, sim, inclui Britney Spears e afins). Mas, nem tudo está perdido, porque ainda declaradas, essas influências não são as únicas e também não as mais evidentes nesse seu início de trabalho.

Ela mescla uma certa dose de “bom gosto” na sua combinação sonora com outras fontes pop e apresenta boas canções. Porém, cabe ressaltar que ela está “on the edge” como se diz na língua mãe de Ms. Diamandis, e qualquer descuido a coloca no terreno pantonoso e “annoying” do pop barato.

Ouçam no Marina and the Diamonds no MySpace

sábado, 12 de dezembro de 2009

Tele o quê?

Somente ontem me dei conta de que duas das bandas que estavam no meu MP3 tinham nome começando por “Tele”: Telefon Tel Aviv e Telepathe.

TELEFON TEL AVIV - “Immolate Yourself”

imageO DNA sonoro deste duo de New Orleans já pode ser percebido a partir do nome, pois vamos combinar que Telefon Tel Aviv é, para dizer o mínimo, um nome bem alternativo.

E, é nessa dimensão em que as faixas do Immolate Yourself, terceiro álbum da banda (ou quarto, se considerarmos uma compilação de remixes), foram construídas.

Não ouvi os álbuns anteriores, mas li que esse se difere dos anteriores, principalmente por sua “nuance mais dark”. E, creio que não poderia ser diferente, já que no início deste ano, um dos integrantes do Telefon Tel Aviv, Charles Cooper, foi encontrado morto (possivelmente, suicídio).

Esse ponto, entretanto, não compromete em nada a qualidade deste álbum. O tom é eletrônico, mas não “um bate-estaca” para pistas. É um ambient-techno perfeito para um lounge ou para trilhas sonoras incidentais com mais vigor.

Um grande álbum na lista de 2009.

Ouçam no Telefon Tel Aviv no MySpace

TELEPATHE - “Dance Mother”

image Esse “girlie-duo” do Brooklyn lançou o seu debut esse ano e já vieram para o Brasil. Eles tocaram num festival realizado pelo SESC Pompéia, chamado “Brooklyn Bridges”, que também contou com a participação do Bear Hands e Chairlift.

Foi uma pena eu não ter visto, ao vivo, essa sonoridade eletro-pop tão intrigante do Telepathe.

E por que intrigante? Ainda que os elementos típicos e conhecidos do estilo lá estejam presentes, eles são trabalhados de uma maneira a não ser apenas uma base “dançante”, mas sim construir uma ambientação sonora mais consistente, diferenciada, buscando elementos experimentais e alternativos.

Resumindo….muito bom!!!

Vejam os clipes de “So fine” e “Devil´s Trident” e comprovem!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cocteau Twins (quase) de volta

imageCocteau Twins foi uma das bandas mais brilhantes dos anos 80.

O trio inglês formado por Robin Guthrie (e suas guitarras etéreas), Simon Raymonde (e seu baixo sutil e perfeito) e a bela Elizabeth Frasier (e sua celestialmente doce voz), nos imagepresenteou com álbuns maravilhosos como: Garlands, Treasure e Blue Bell Knoll.

Tive a oportunidade de vê-los aqui no Brasil, algo inusitado, inesperado e indescritível, mesmo para os dias atuais.

A banda terminou entre 1997 e 1998 e, desde então nunca mais havia ouvido falar sobre o Cocteau Twins. Até ontem, ao ler uma matéria sobre a possível volta da banda para uma turnê.

Com a mesma velocidade com que me excitei, me desiludi! Por uma decisão de Elizabeth Fraser, o trio não mais tocará junto “she could no longer face working with the group's guitarist, Robin Guthrie”.

Fraser and Guthrie foram casados por 13 anos, no período áureo do Cocteau Twins, mas, problemas com álcool e drogas por parte de Robin, fizeram o casal se separar e a relação com a banda se desgastar a ponto da dissolução ser a única resposta possível.

Elizabeth Fraser não teve assim, o que se poderia dizer, uma carreira solo. Participou (aliás, brilhantemente) em algumas faixas “de terceiros”, como no álbum Mezzanine do Massive Attack, com quem até excursionou em 2006.

Entretanto, ela acaba de lançar um single. Segundo consegui pesquisar, este é o terceiro de sua carreira após o fim do Cocteau Twins.

imageMoses” é o título desta faixa feita em homenagem a um amigo íntimo que faleceu, vítima de um acidente de moto.

O single, em edição limitada de 900 cópias, pode ser adquirido pelo site da gravadora Rough Trade.

No link abaixo, você pode conferir o seu primeiro single “At Last I Am Free”. Single de Elizabeth Fraser.

Nenhuma das duas canções possui a mesma atmosfera da banda, o que aliás já é de se esperar diante da declaração feita por ela, mas a sua voz, insubstituível, lá está para nosso deleite e encantamento.

image

 

 

Elizabeth Fraser.Photograph: Sally Mundy

Vejam três momentos na carreira do Cocteau Twins.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Mais sobre “bands you´ve never heard of”

SCHOOL OF SEVEN BELLS - “Alpinisms”

alpinisms-cover …E as vozes do céu chegaram novamente ao alcance dos mortais da Terra!!!

Alejandra e Claudia Deheza e Ben Curtis são os anjos do School of Seven Bells (e vamos combinar que até o nome é sugestivo, hein?) que nos hipnotizam, nos acalentam, nos prestigiam com tanta sensibilidade e talento.

Ao ouvi-los, a associação com algumas faixas do Cocteau Twins foi automática. E, eis que descubro que Robin Guthrie produziu “My Cabal”. Aval melhor que esse, não há em definitivo.

O primeiro álbum da banda, lançado no ano passado, chama-se Alpinism e é obrigatório na coleção de qualquer pessoa de bom gosto e sensibilidade.

Termine 2009 e/ou inicie 2010 com uma das mais belas descobertas sonoras que o The Sounds of já te apresentou!!!

Sejam “abençoados” por essas ondas sonoras do paraíso. Ouçam no School of Seven Bells no MySpace.

ST. VINCENT - “Marry Me”

De todos os nomes citados no post Hot girls in bands you´ve never heard of (leia aqui), St. Vincent era o único que eu já havia ouvido falar, embora nunca tivesse ouvido suas canções.

Fui atrás para conferir e me surpreendi. Não sei exatamente porque, mas imaginava algo numa linha mais Synth/ Eletro pop, mas não é nada disso!

O que ouvi foi um indie pop de altíssima qualidade, numa roupagem bem interessante. E, conhecendo melhor essa norte americana de 27 anos, cujo nome é Annie Clark, não poderia ser diferente (aliás, não confundir com a Anne Clark inglesa dos anos 80, ok?).

Ela é multi instrumentista, tanto que toca guitarra, piano, baixo, orgão e até xilofone no seu álbum de estréia Marry Me. E para consolidar o seu talento, a moçoila ainda tem uma voz incrível.

Conheçam mais sobre St. Vincent no St. Vincent Official Site.

A decade of music in pictures

imageEsse foi o título de uma matéria que o jornal inglês The Guardian, publicou essa semana.

São fotos que cobrem diversos artistas, de diversas épocas. Algumas excelentes. Outras, questionáveis e umas poucas, tipo “o que tá fazendo aqui"?”.

Confiram quem foi fotografado e como pelo link The Guardian

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Delvindelux na agenda do mês

image Caro Frequentador do The Sounds of… certamente, você ja leu aqui sobre Delvindelux.

Pois bem, chegou a hora de conferi-lo ao vivo. Durante o mês de dezembro, às sextas-feiras, Delvindelux estará tocando no Tapas (rua Augusta, 1246).

Certamente, será mais uma daquelas gratas surpresas do circuito alternativo de São Paulo.

Nos vemos por lá!!!

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