EVERYBODY LOVES IRENE - “On Second Thoughts, I Might Wanna Change Somethings”
A primeira faixa se inicia. Você presta atenção e pensa “conheço isso”. De repente, a segunda faixa se inicia e você diz “nossa parece Portishead, mas o vocal está um pouco diferente”.
Isso é Everybody Loves Irene. Banda de Jacarta, Indonésia que bebeu diretamente na fonte de Portishead, incorporando aquela melancolia, aquela dor latente que Beth Gibbons despeja em suas canções.
E o “estranhamento” dos vocais não se dá apenas pela diferença no tom de voz, mas também porque Irene até canta em Indonésio (mas calma, é apenas em uma faixa do álbum “Rindu”, que significa “Saudade”).
O álbum seria nota 10 se não fosse por um pequeno deslize dos vocais masculinos em uma das canções e a presença discreta de uma pegada mais intensa na sonoridade. Isso de maneira geral porque as faixas “Architect” e “Ecstasy”, matam a pau e por elas já vale conferir esse som.
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