domingo, 30 de março de 2008

SXSW Festival

E mais uma vez, agradeço aos colaboradores deste blog. Desta vez, falo especialmente do Wilden que me deu a dica de um outro blog e através deste, cheguei ao SXSW (Valeu Will!)

E o que é isso?

É um festival que ocorre nos EUA, mais precisamente na cidade de Austin, Texas. Como eles dizem por lá, um estado bem "quadrado" para ter um festival como este. Ainda bem que de "quadrado" o festival não tem nada e você pode conferir música, cinema e interatividade.

Para clarear um pouco os fatos, desse festival saíram nomes como Amy Winehouse e Arctic Monkeys.

Falando de música, é um batalhão de shows de hora em hora, em diversas arenas, por 5 dias. Para se ter uma idéia, estamos falando de mais de 200 apresentações por dia com bandas e artistas de todos os cantos do mundo.

Impossível acompanhar tudo isso, mas tentando pincelar algumas dicas no meio dessa profusão sonora, reuni o seguinte band list:

Fuck Buttons (Inglaterra/eletrônico-psicodélico) –
Bright Tomorrow

Blitzen Trapper (EUA/rock) –
Wild Mountain Nation

Bodies of Water (EUA/pop-folk-qualquer coisa) –
Doves Circled the Sky

White Rabbits (EUA/pop-pós-punk-ska) -
The Plot

Spoon (EUA/pop rock) –
The Underdog

Thurston Moore (EUA/alternative pop-noise-rock)– (pra quem não sabe, é o cara do Sonic Youth).
Ono Soul

She & Him (EUA/pop-folk-country) –
This is not a test

Okkervil River (EUA/indie pop rock) –
For Real

The Handsome Furs (Canada/alternative eletro-indie pop) –
Can´t Get Started

Winipeg Weakerthans (Canada/pop punk rock) –
Aside

Kaki King – (EUA/indie pop) -
Pull me out alive

The Whigs (EUA/indie rock) –
Right Hand on my Heart

Kate Havnevik – (Noruega/alternative eletro-pop) –
Timeless

Le Loup (EUA/eletro indie experimental)–
We are gods, we are wolves

High Places (EUA/eletro indie experimental) –
Shared Islands

Lightspeed Champions (Inglaterra/indie pop rock) –
Tell me what´s worth

Say Hi (EUA/indie pop rock) -
Northwestern Girls

Roky Erickson (EUA/classic rock) -
Don´t Shake me Lucifer

The Ting Tings (Inglaterra/alternative eletro pop) -
That´s not my name

Kimya Dawson (EUA/folk pop) -
Loose Lips

Adept (Holanda/eletrônico) –
http://www.myspace.com/adeptadeptadept

Alamo Race Track (Holanda/folk country pop rock) –
The Northern Territory

The Answering Machine (Inglaterra/pop rock) -
Light Bulbs

Boyz Noise (Alemanha/eletrônico) –
Let´s Buy Happiness

Cheveu (França/eletro-punk-rock) -
Dog

Delorentos (Irlanda/pop rock) -
The Rules

Free the Robots (EUA/eletro-jazz) -
Jazzhole


Se você quiser conhecer o festival mais a fundo, entre no
www.sxsw.com e tenha muita paciência!

sábado, 29 de março de 2008

CD News - Juno

Alguém já viu esse filme? Para alguns, muito bom, para outros “só mesmo na Sessão da Tarde”. Divergências à parte, fui vê-lo pela curiosidade de um filme com esse roteiro estar indicado ao melhor filme do Oscar.

E vamos por partes:
- não é filme para estar na indicação de melhor do Oscar.
- mas é bom, aliás muito melhor do que outros da série “Teens Americanos fazendo asneiras”, que foi o que soou para mim ao ler a sinopse. Grande surpresa perceber que não o era.
- em meio a questão da gravidez/adoção, pequenos momentos musicais entre a adolescente grávida e o “tiozinho” que, supostamente, adotaria o bebê. Um certo conflito de geração musical aparente que deu um toque divertido ao filme.

Passado os “à parte”, vamos à trilha, que traz justamente essa confluência de estilos e gerações na dose certa do que se vê na película.

Variando entre Velvet Underground, Sonic Youth, Belle e Sebastian, the Kinks e Buddy Holly, entre outros, a trilha se encaixou muito bem no filme. E também vai se encaixar perfeitamente naquele momento que você estiver ouvindo-a à parte

terça-feira, 25 de março de 2008

CD News - Vocais Femininos

Those Dancing Days

Diretamente da Suécia, essa “girlie band” formada por 5 garotas faz um pop com todas as características do estilo: músicas descompromissadas, divertidas, que na primeira audição já grudam no ouvido, simples e acima de tudo extremamente agradáveis!

Formado em 2005, o Those Dancing Days tem um álbum lançado que leva o mesmo nome da banda.

Eu ouvi quatro faixas. E já to procurando pelo álbum.

Vejam o vídeo de
Hitten

A Fine Frenzy

A Fine Frenzy é o codinome artístico de Alison Sudol, uma ruiva de 22 anos que não chega a ser linda, mas tem uma beleza intrigante. E sua voz, marcante e agradável.

Alison ou Fine Frenzy é de Seattle e apesar de ser americana, apresenta uma “levada” britânica em suas canções que lembram bandas como Coldplay (dos mais recentes) e The Sundays ou All About Eve (dos mais antigos), só que mais intimista. E por tocar piano, algumas das canções trazem o dueto voz & piano ou teclado em destaque, criando uma atmosfera melódica belíssima em seu primeiro álbum “One Cell in The Sea”.

Vejam o vídeo de
Almost Lover


Pretty Girls Make Graves

Por um acaso essa frase soa familiar para você? Cuidado, as aparências enganam. Embora seja o título de uma belíssima canção dos Smiths em nada se assemelha ao som de Manchester, mas foi justamente o nome que me chamou a atenção.

O Pretty Girls Make Graves é uma banda de Seattle (mas também não tem aquela pegada “grunge”) formada em 2001 e terminada em 2007. Tiveram 3 álbuns lançados, sendo o último “Élan Vital”, menos vigoroso que o anterior “The New Romance”.

O som da banda é algo assim. Vocal feminino acompanhado de uma pequena dose de atitude e uma certa dose criatividade, criando canções com um tempero entre um revival punk sutil, com pitadas de pós-punk (final dos 70, tipo Blondie) e uma certa liberdade poética com sons soltos em algumas faixas. É, eu sei, soa estranho, mas nem tanto, no fundo um indie rock que quer soar mais importante do que realmente são, mas vale a pena conferir ao menos o segundo álbum.

Vejam o vídeo de
This is our emergency

Anna Ternheim

É meus amigos...e de repente as mulheres acharam um estilo perfeito para a sua proliferação musical...o tal de “Adult Pop”, o qual apresenta Dido, Aimee Mann e afins como referências.

E mais um exemplar do estilo surge. Anna Ternheim. Uma sueca que lançou o seu primeiro álbum em 2004 “Somebody Outside”, o segundo em 2006 “Separation Road” e acabou de lançar o seu “Halfway to Fivepoints”.

Efetivamente, só ouvi o segundo e digo que Anna Ternheim se diferencia das outras referências do estilo por não explorar o lado “eletrônico”, presente em algumas faixas da Dido e nem tanto o lado “folk” de Aimee Mann.

Ela se concentra no violão, piano com uma melodia envolvente e uma voz que tem o seu diferencial também.

Vejam o vídeo de
Girl Laying Down

sexta-feira, 21 de março de 2008

Banda de uma música só continua

Quero agradecer aos colaboradores que já estão dando as suas contribuições para o este blog.

Graças a um deles, Antonio Passos, também conhecido como Steps, a nossa lista das "bandas de uma música só" já aumentou. Ele mandou diretamente da áfrica do Sul, suas dicas para esse play list.

Valeu Steps! Aí estão as bandas:

Wax – Right between the eyes
Glass Tiger – Don´t Forget (When I´m Gone)
Climie Fisher – Love Changes Everything

Brenda Russell – Piano in The Dark

E se você se lembrou de outras bandas nesse contexto, manda suas dicas para
ricky_brands@yahoo.co.uk.

terça-feira, 18 de março de 2008

CD News - Sonoridades Peculiares

Midnight Juggernauts

Juggernaut, de acordo com o Wikipedia é um termo usado para designar força descomunal que massacra, tritura a tudo e a todos. Também é um dos nomes de Krishna e que, em sânscrito, significa “Senhor do Universo”.

Ambos os significados são demais para esses Australianos do Midnight Juggernauts que, parodiando os Ramones, acabaram por usar “Juggernauts” como sobrenome. E só para esclarecer, nada tem a ver também com os Ramones, ok?

Enfim, o que fazem esses Juggernauts noturnos? Resgatando o som eletrônico/dance de meados dos anos 70 e início dos anos 80, os caras do Midnight Juggernauts mesclam momentos típicos de um Depeche Mode de início de carreira ou Gary Numan com viagens “eletro-synth” dignas de Kraftwerk.

Se o mundo musical vive das releituras hoje em dia, tava faltando uma releitura “dance”. Cá está!

Vejam o vídeo de
Tombstone






Einstuerzende Neubauten

Calma, calma, eu sei, o nome assusta. Isso porque você ainda não ouviu o som deles! (e se ouviu, deve concordar comigo).

Einstuerzende Neubauten é uma banda alemã, dos anos 80 e que se mantém na ativa ainda hoje, claro que num circuito mais alternativo, e não poderia ser diferente.

Eles são uma das referências do que se chama de “som industrial”, ou seja, entre uma batida ou um sampler aqui e uma guitarra ou um baixo ali, você ouve sons de furadeira, britadeiras, canos de ferro e, acreditem, tudo numa grande harmonia (ao menos numa harmonia ao estilo Einstürzende Neubauten). E tudo isso ao som do sublime idioma alemão.

Eis que descubro um novo álbum lançado no ano passado “Alles Wieder Offen”. Um álbum suave, tranqüilo, principalmente para quem já conhece os trabalhos anteriores da banda.

Numa faixa ou em outra eis que surgem lampejos sútis da agressividade experimental ao estilo Neubauten como em “Weil, Weil, Weil” ou na viajante “Unvollstaendigkeit”, mas ainda assim nada perto de “Haus der Luege” ou “Der Tod ist ein Dandy”.

Vejam o vídeo de Nagorny Karabach





Die Fantastischen Vier


Mais uma banda de terras germânicas e que canta no idioma original. Esse “Quarteto Fantástico” vai por uma vertente chamada de hip hop por aqueles que entendem de música. Talvez até seja uma visão alemã do hip hop.

Não esperem nada ao estilo de 50 Cent ou House of Pain, é bem mais pop na sonoridade e nas batidas e o hip hop está apenas na cadência dos vocais, ainda assim muito sutil.

O Fantastischen Vier está na estrada desde 1991 e já lançaram nove álbuns, sendo “Fornika” o último e o único que ouvi. Talvez toda essa sonoridade hip hop se encontre mais forte nos outros álbuns, de qualquer maneira, está aí para você curtir ou não!

Vejam o vídeo de
IchisIchisIchisIch

quinta-feira, 13 de março de 2008

CD News

Nick Cave and The Bad Seeds

Já dizia o ditado, “quem é rei, nunca perde a majestade”.

No caso específico de Mr. Nick Cave e os seus Bad Seeds, o ditado merece uma adaptação “quem é um ícone, nunca deixa de ser uma referência”. E isso pode ser comprovado pelo mais novo álbum da banda “Dig!!! Lazarus Dig!!!”.

O passar do tempo sempre deixa sua marca, alterando a tudo e a todos. E, se esse o tempo “amenizou” o visceral Nick Cave dos tempos do Birthday Party, não foi eficaz para tirar a sua originalidade, sua cadência, até certo ponto angustiante, muito menos sua métrica única e inconfundível.

Um grande álbum digno de vossa majestade.

Vejam o vídeo de Dig, Lazarus, Dig!!!


Cold War Kids

Ora aqui, ora ali, a Carlifórnia sempre solta uma novidade para música. E, dentre tanta coisa sem muita personalidade, eis que surge Cold War Kids.

Nesse álbum de estréia, “Robbers & Cowards”, fazendo um “trocadalho do carilho”, eles “roubam” algumas influências de soul e blues e as mixam numa sonoridade levemente rústica, numa cadência bem marcante.

O resultado é um álbum com energia, mas sem ser simplesmente barulhento. Um álbum com atitude sem soar pedante. Um álbum interessante.

Vejam o vídeo de Hang me dry up

Lira

Essa dica vem de além mar, em linha reta em direção ao oeste. Ok, ok, mais precisamente da África do Sul e graças ao meu amigo Passos, também conhecido como Steps.

O Passos é um grande amigo de BH que foi morar na África do Sul e me mandou essa dica, a qual, aliás, eu agradeço muito.

Lira é uma cantoria sul-africana que mescla canções em inglês e em um dileto local (segundo meu amigo, há nove dialetos diferentes!). Mas, a língua é o que menos importa aqui. Com uma voz agradável e uma sonoridade numa linha tênue entre o R&B, Jazz
e até uma levada de bossa-nova, Lira traz canções agradáveis para acompanhar uma bela taça de vinho e uma ótima companhia, é claro.

Vejam o vídeo de Feel Good e tirem suas conclusões. E aproveito para mandar um grande abraço ao Steps e sua família!

Bandas de uma música só

Muitas são as bandas que fazem sucesso, às vezes muito sucesso, viram uma referência.... com apenas uma única e solitária canção.

Algumas observações se fazem necessárias antes de apresentar a minha lista “One Song Band Ever” ou qualquer coisa do gênero:
1 – sem dúvida, essa lista é quase infinita, portanto se souberem de outras nomeações, é só mandar para ricky_brands@yahoo.co.uk que serão incluídas
2 – aos fãs, os verdadeiros e leais que até dispensam as faixas aqui apresentadas justamente por serem as únicas conhecidas do vasto repertório dos seus ídolos, peço desculpas, mas faltou uma melhor divulgação da discografia da banda, não é?
3 – o fato de serem lembradas por uma música apenas, não tira o mérito das bandas e muito menos das canções (ao menos de algumas)
4 – ver os vídeos é muito mais divertido que somente ouvir as músicas

- Mighty Lemon Drops –
Inside out
- Felt – Primitive Painters
- Joan Jett – I love rock ´n roll
- Gene Loves Jezebel – Desire
- The Housemartins – Build
- PIL – Rise
- Kon Kan – I beg your pardon
- Bliss – “I hear you call” I hear you call
- 4 non Blondes – What´s up
- Madness – Our house
- The Breeders – Canonball
- When in Rome – The promise
- M/A/R/R/S – Pump up the volume
- Bomb the Bass – Beat dis

quarta-feira, 12 de março de 2008

Show - Interpol

Primeiro veio a surpresa. Em meio a tantas bandas fazendo “revival” dos anos 80, eis que surgia uma com talento diferenciado. Talento até para escolher as suas influências oitentistas. Referências meio “obscuras” como Joy Division, ou The Cure da época de Faith e Pornography, ou ainda o Echo and The Bunnymen de Porcupine.

Depois da surpresa, veio a expectativa ver esse talento musical ao vivo com suas guitarras melancólicas, soturnas, quase fúnebres em alguns momentos, ao lado de um baixo incisivo e com personalidade. Tudo isso recheado com o som de uma bateria como há muito tempo não se ouvia e letras dignas dos melhores poetas-cantores.

E esse dia aconteceu. Ontem, o Interpol tocou em SP. Foi um show indescritível.

Tocando faixa de todos os seus três álbuns, o Interpol abriu o show de maneira impactante, tocando "Pioneer to the falls" e soube variar entre a melancolia melódica de "NYC", a novidade de "Heinrich Maneuver" e a “agressividade” de "Slow Hands".

Um show perfeito, ou melhor quase perfeito, se não fosse pela qualidade ruim do som/acústica. Mas isso não é culpa da banda.

Você ainda não ouviu Interpol? Calma, ainda tem tempo.

Você não foi ao show? Perdeu a chance de ver, ao menos no Brasil, um ícone atual apresentando todo o seu talento e originalidade sob as melhores referências dos anos 80.

sexta-feira, 7 de março de 2008

CD News - Revival

Ultimamente temos visto uma série de bandas fazendo “revivals” dos anos 80. The Killers, Interpol, Franz Ferdinand só para citar alguns.

Esse “revival”, em alguns casos, foi um pouco além dos anos 80, como é o caso para essas bandas:

The Raveonettes

Essa dupla dinamarquesa já lançou 4 álbuns, sendo “Lust, lust, lust” o último.

O seu som tem uma levada de surf music dos anos 60 com uma pegada de guitarra um pouco mais, digamos, noisy, lembrando em alguns momentos The Jesus and Mary Chain.
E as letras, bem, as letras... vão pelo mesmo caminho, simples e sem pretensões filosóficas. Mas tendo aquela loira tocando guitarra, quem pensa nas letras.

Vejam o vídeo de in a thrash can


Câmera Obscura

Ao ouvir as canções do Câmera Obscura você não imagina que, para fazê-las, essa banda escocesa conta com seis integrantes. Isso mesmo, seis!

A simplicidade de suas músicas não exigiria tanta gente, mas já que lá estão que continuem fazendo desta forma.

Com melodias tranqüila e agradáveis e a voz doce de Tracyanne, o Câmera Obscura já lançou 4 álbuns, o último deles no ano passado, o qual eu ainda não ouvi. Mas, falando dos dois anteriores – “Let´s Get Out of This Country” e “Underachievers Please Try Harder”, as suas canções são perfeitas para uma tarde de domingo ensolarada ou para quando você não sabe o que ouvir, mas procura algo para deixá-lo, no mínimo no sossego.

Mais uma daquelas bandas do Reino Unido que sabem compor músicas pop com uma levada suave e muito agradável.

Confira!

Vejam o vídeo de Teenager

The Gallows

O estilo: Hard core. Vocal: gritado, esganiçado. Atitude: agressiva. Tudo issa já é conhecido de muitos, é claro, mas a diferença é que não estamos falando de Dead Kennedys ou Exploited e nem estamos em meados da década de 70, auge do punk rock.
Estamos falando dos adolescentes do Gallows em pleno 2008.

Já que estamos no momento revival, esses ingleses foram buscar sua inspiração no Hard Core/Punk Rock trazendo à tona guitarras “sujas”, vocais gritados, batidas rápidas e secas e uma tentativa de atitude.

Não vou dizer se é bom ou ruim. Apenas digo que para quem gosta do estilo e quer ouvir algo “novo”, experimente Gallows.

Vejam o video de Abandon ship

quinta-feira, 6 de março de 2008

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Eu sempre começo comentários sobre esse dia da seguinte forma. Se você é daquela que acha essa data o máximo do preconceito e da discriminação, mil perdões! Eu não inventei essa data, ok!

Ao contrário, se você curte esse dia como um dia especial e espera ser cumprimentada, então esse play list foi feito para você.

É uma lista de vocais femininos, de diversos ritmos, estilos, influências e épocas.

Uma das músicas vai te agradar hoje, enquanto outras podem te agradar amanhã....ou nunca te agradar, mas é a minha maneira de dizer PARABÉNS PELO SEU DIA, MULHER, você que, pela música, beleza ou atitude torna esse mundo, muito, mas muito mais belo!
oh my lover– P J Harvey
iceblink luck – Cocteau Twins
country mile– Camera Obscura
you are the way– The Primitives
garden of the arcane delights – Dead Can Dance
glory box– Portishead
wish I – Jem
little bombs – Aimee Mann
trigger hippie – Morcheeba
because the night – 10.000 Maniacs
i dont understand anything – Everything But The Girl
my moon my man – Feist
true mathematics- Ladytron

segunda-feira, 3 de março de 2008

CD News - Momentos Intimistas

Yoav

Mais um nome diferente....já o som nem tanto. Mesmo assim, não é de todo desconsiderável.

Yoav é um sul-africano que acabou se estabelecendo artisticamente nos EUA. Charmed and Strange é o seu primeiro álbum composto de canções tranqüilas, apropriadas para qualquer momento em que tudo que ser quer evitar são guitarras estridentes e bateria.

Algumas de suas canções levam um toque de Justin Timberlake, porém menos “espalhafatoso” eu diria. Aliás, Yoav é bem intimista ou até obscuro, o que agrada, como em “Where is my mind?” ou “Angel and the Animal”.

Basia Blat

Você curte Everything but The Girl, Dido e Norah Jones? Então, prepare-se para curtir mais uma voz deste mix... Basia Bulat.

Esta garota de Toronto, Canadá, tem nesse seu álbum de estréia uma coleção de canções onde voz e cordas fazem uma parceria perfeita. Na verdade, soa quase como um acústico, intimista, reflexivo, adorável.

Pode soar como algumas coisas que já se ouviu por aí, mas boa música...nunca é demais!



Yael Naïm

Essa garota nascida em Paris mas com ascendência judaica traz, como bagagem para esse álbum, influências de Norah Jones, uma levada bem sutil ao estilo de Joss Stone em uma outra faixa e canções com letras em inglês, francês e hebraico.

Não critique antes de ouvir. Fechando essa trinca de dicas musicais intimistas, regadas a voz, cordas e alguma percussão só para acompanhar, Yael Naim traz grandes momentos nesse seu álbum de estréia (embora ela já tenha lançado outros álbuns com sua primeira banda Anti-Collision, nome perfeito para quem estava servindo o exército Israelense).

Confira....vale a pena ver que da Terra Santa saem sons agradáveis, harmônicos e não apenas explosões.
Vejam o vídeo de New Soul

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