quarta-feira, 12 de março de 2008

Show - Interpol

Primeiro veio a surpresa. Em meio a tantas bandas fazendo “revival” dos anos 80, eis que surgia uma com talento diferenciado. Talento até para escolher as suas influências oitentistas. Referências meio “obscuras” como Joy Division, ou The Cure da época de Faith e Pornography, ou ainda o Echo and The Bunnymen de Porcupine.

Depois da surpresa, veio a expectativa ver esse talento musical ao vivo com suas guitarras melancólicas, soturnas, quase fúnebres em alguns momentos, ao lado de um baixo incisivo e com personalidade. Tudo isso recheado com o som de uma bateria como há muito tempo não se ouvia e letras dignas dos melhores poetas-cantores.

E esse dia aconteceu. Ontem, o Interpol tocou em SP. Foi um show indescritível.

Tocando faixa de todos os seus três álbuns, o Interpol abriu o show de maneira impactante, tocando "Pioneer to the falls" e soube variar entre a melancolia melódica de "NYC", a novidade de "Heinrich Maneuver" e a “agressividade” de "Slow Hands".

Um show perfeito, ou melhor quase perfeito, se não fosse pela qualidade ruim do som/acústica. Mas isso não é culpa da banda.

Você ainda não ouviu Interpol? Calma, ainda tem tempo.

Você não foi ao show? Perdeu a chance de ver, ao menos no Brasil, um ícone atual apresentando todo o seu talento e originalidade sob as melhores referências dos anos 80.

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