É claro que nem tudo é 100% na organização, tanto que a saída do show foi um desastre. Um longo e estreito corredor, num estilo, “bovinos a caminho do matadouro” foi o responsável por uma lenta saída. Ao menos, as pessoas mantiveram-se calmas sem empurra-empurra e afins.
A noite para mim começou com o show do Kraftwerk, banda alemã, precursora da música eletrônica. Já é a terceira vez que eles vem ao Brasil (a primeira em 1998, a outra em 2004 e agora) e mesmo sabendo exatamente o que iria ver, a surpresa é marcante.
Somente ouvi-los não é a mesma coisa. Até porque, para os padrões atuais, o som dos caras é algo muito sem surpresas ou virtuosismo, mas vê-los, ao vivo, naquela simbiose entre músicas clássicas como Tour de France ou We are the Robots ou Boing Boom Tschak e toda a interação com os vídeos, é fascinante. Até porque eles buscam um visual “retro”, contrastando com o estilo no palco, com o estilo das batidas, mas ao mesmo tempo, remetendo aos primórdios da banda.
Veja um pouco do que estou dizendo no http://www.kraftwerk.com/flash/load_com.htm e imagine a revolução que não foi tudo isso nos anos 70/80.
O set list do Kraftwerk foi:
Man-Machine
Planet of Visions
Numbers
Computerworld
L´Etape 2 alt Tour de France
Autobahn
The Model
Les Mannequins
Radioactivity
Trans-Europe Express
The Robots
Aerodynamik
Musique non Stop
Depois desta “revival-up-to-dated” do Kraftwerk, vieram os caras do Radiohead.
Essa era uma das bandas que eu ansiava ver ao vivo. A curiosidade era grande, mas todo cuidado era pouco, afinal nem sempre quando uma banda vai bem em estúdio, ocorre o mesmo ao vivo. E, excesso de expectativa pode causar gigantesca frustração.
Para quem ouviu o primeiro álbum da banda “Pablo Honey”, com um único sucesso Creep, não poderia imaginar a (re) evolução do som destes caras.
A cada novo álbum, um novo momento, uma nova descoberta, um novo caminho, todos conduzidos à quintessência da música.
Não sei como descrever o som do Radiohead. É uma mescla da energia sonora típica do rock, com certas viagens melódicas progessivas, somadas a uma cadência de agressividades sutis e sentimentais, tudo isso com talento, aliás muito talento.
Talento e simplicidade foi combinação perfeita para que o palco, decorado com alguns canos de luz e telões, com uma forma inovadora (porém, simples) de mostrar a banda, brincando com tonalidades monocromáticas, fosse mais uma prova inquestionável de que estávamos diante da melhor banda da atualidade e de um dos ícones do mundo da música.
Isso é Radiohead!
Confira o setlist de SP:
15 Step
There There
The National Anthem
All I Need
Pyramid Song
Karma Police
Nude
Weird Fishes/Arpeggi
The Gloaming
Talk Show Host
Optimistic
Faust Arp
Jigsaw Falling Into Place
Idioteque
Climbing Up The Walls
Exit Music (For A Film)
Bodysnatchers
Bis 1
Videotape
Paranoid Android
Fake Plastic Trees
Lucky
Reckoner
Bis 2
House of Cards
You and Whose Army
Everything In Its Right Place
Bis 3
Creep
15 Step
There There
The National Anthem
All I Need
Pyramid Song
Karma Police
Nude
Weird Fishes/Arpeggi
The Gloaming
Talk Show Host
Optimistic
Faust Arp
Jigsaw Falling Into Place
Idioteque
Climbing Up The Walls
Exit Music (For A Film)
Bodysnatchers
Bis 1
Videotape
Paranoid Android
Fake Plastic Trees
Lucky
Reckoner
Bis 2
House of Cards
You and Whose Army
Everything In Its Right Place
Bis 3
Creep
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