Algumas bandas, mesmo que antigas, ainda são novidades para muitas pessoas. Outro dia, enquanto eu “passeava” pelos meus CDS, me dei conta de que algumas bandas até nem existem mais e ainda permanecem como “obscuridades” para muitos.
Daí veio a idéia de iniciar uma série no The Sounds Of, apresentando essas bandas. É claro que algumas não agradarão, mas não custa tentar.
E não poderia iniciar esse post com outra banda. O Pink Industry foi meu “karma” por mais ou menos 10 anos. Resumidamente, foi assim.
Conheci o Pink Industry por volta de 1988 com as faixas Pain of Pride e What I Wouldn´t Give?. Fiquei alucinado com o som deles e iniciei minha saga atrás de algo da banda: vinil, cd, fita k7 (alguém aí ainda sabe o que é isso.. J?) e lá se foram 6 anos até eu encontrar um vinil “New Beginnings”, por um acaso mais que o acaso. Na época, o valor do álbum era equivalente a R$ 120. Nesse dia, dois amigos da faculdade estavam comigo: Edmilson “Japonês” e Virgilio “Pelicano”.
Um falava “você tá louco”. O outro dizia “compra, na hora que chegar e ouvir você vai ver que valeu a pena”. Sim, eu sei que é loucura total, mas, fiz e quando o ouvi, percebi que o Japonês estava certo, valeu a pena mesmo. Porém, as duas faixas que me apresentaram Pink Industry estavam em versões diferentes das que eu conhecia. E, lá fui eu na minha saga rumo ao álbum “Retrospective”, o qual apresentava tais versões. E, assim, em 1998, ou seja, 10 anos depois do contato imediato de primeiro grau, consegui tal álbum.
Depois desta longa história, vamos ao principal, quem foi Pink Industry?
Pink Industry foi uma banda inglesa, de Liverpool, que surgiu na década de 80. Era formada pelo duo Janey Casey (vocals) que havia passado pelas bandas Big in Japan e Pink Military e o baixista e tecladista Ambrose Reynolds, que teve passagem no Frank Goes to Hollywood.
Ambas bandas que originaram os integrantes do Pink Industry tinham uma veia mais “new wave/pop”, já o Pink Industry inveredou por um caminho mais “obscuro”. Dançante, mas intimista. Melódico, mas dissonante e tudo isso com um certo pé no etéreo (tanto que alguns sites os classificam como Dark Wave, Minimal Wave).
Eles lançaram 3 álbuns: Low Techonology, Who told you, you were naked e New Beginnings, mas aqui no Brasil duas compilações são mais “conhecidas”: Pink Industry - Retrospective (a tal que falei, quase impossível de achar) e New Naked Technology que foi lançada no Brasil pelo selo Cri Du Chat Disques, um selo de São Paulo.
Conheçam no http://www.myspace.com/yourmomma75
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