domingo, 29 de novembro de 2009

Rosario Smowing ao vivo no Clube Berlin

Depois de uma dura semana de trabalho, atribulada pelas chuvas e engarrafamentos da cidade de São Paulo, o que você procura para relaxar na sexta-feira, à noite?

Eu busquei animação, descontração, música, gente bonita para me “alienar” do sufocante cotidiano.

IMG_1690 E, esta sexta-feira foi repleta de tudo isso no Clube Berlin. Ambiente descontraído, gente bonita, boa música e muita, mas muita energia por parte dos integrantes do Rosario Smowing (vejam o post sobre a banda).

Diego Javier e sua trupe subiram no palco do Clube Berlin e apresentaram um repertório de pouco mais de uma hora (aliás o subir é apenas figura de linguagem, já que o palco fica no meio da casa, ao nível da galera, tornando a vivência do show ainda mais intensa. Grande idéia!!!).

A energia que o vocalista e trompetista, Diego Javier, trouxe para este show foi contagiante. Deixou o público num estado de efusiva agitação que não restou outra resposta, além do clássico, “una más” ao final do show. Sim, todos, sem exceção queríamos una, dos, trés más, por supuesto.

E, sem falar na simpatia de Diego, interagindo com o público durante e após o show.

Rosario Smowing ao vivo, uma forma perfeita de fechar a semana e iniciar o fim de semana!

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Smirnoff Experience – Eu estava lá!

image O The Sounds Of se aventurou por “terras não dominadas” da música eletrônica e foi conferir o Smirnoff Experience.

As “Squat Parties” de Londres, são festas surpresas em instalações abandonadas, onde artistas iniciantes apresentam suas performance e trabalhos e rola muita música eletrôncia. E esse foi exatamente o ambiente do Smirnoff Experience aqui no Brasil.

O local foi um galpão próximo ao Ceasa. Em duas pistas, passaram nomes como: Derrick Carter, Yacht, Joe Goddard e outros.

Música eletrônica, definitivamente, não é minha praia, portanto, nem me arrisco a tecer comentários sobre as apresentações.

O que digo é: o local foi muito bem escolhido, a decoração, os telões e as imagens deram um toque especial e, se por um lado e o visual agradou e muito, já que o desfile de beldades era incessante.

Se esta é sua vibe, fique atento ao próximo Smirnoff Experience, eu quero estar lá de novo!

Hot Girls in bands you´ve never heard of

Essa matéria foi publicada na revista inglesa FHM (ouça e leia aqui).

No quesito “bands you´ve never heard of”, metade das 11 bandas apresentadas pela revista vai numa linha “pouca criatividade/muita gritaria”. As exceções, e boas exceções ficam por conta de: Kasms, School of Seven Bells (fantástica), Magik Markers, Ipso Facto (demais) e Warpaint.

Já no quesito “hot girls”….aí adentraremos num terreno íntimo e pessoal demais para emitir uma opinião, resumindo, find it for yourself!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

É “datado”, mas….?

imageJá ouviu falar de Half Man, Half Biscuit? Sim, esse é o nome de uma banda. Conhece? Eu também nunca havia ouvido sobre, o que não quer dizer que sejam “novos”. Mas, eles passaram em branco até para quem estava lá, vivendo o movimento na terra da Rainha (vide texto do The Guardian).

Half Man Half Biscuit surgiu em 1984, em Birkenhead, Inglaterra. Formada por Ken Hancock, Neil Crossley, Nigel Blackwell e Carl Henry, a banda tem um som “datado”, como dizia Álvaro Pereira Júnior do Folhateen. Mas, embora soe negativo, não o é nesse caso do HMHB, até porque o “datado” aqui bebe em fontes nobres.

E que fontes são essas? As fontes do pós-punk inglês sob a influência de, e no caso do HMHB contemporâneos, The Fall e Mighty Lemon Drops e dos americanos do Pixies.

Isso quer dizer só uma coisa: vale a pena conhecê-los, mesmo 25 anos depois. Até porque eles lançaram um novo álbum no ano passado, CSI Ambleside, e foi esse o que ouvi, embora já tenham lançado 12 álbuns em toda a carreira.

Conheçam HMHB Official Site

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Gustafi ao vivo no StudioSP

02Eu tinha certeza de que o show do Gustafi (ver post sobre eles) seria energético, dançante, animado. E isso é fácil perceber. Basta assistir aos clipes da banda e, tudo isso lá está, em toda sua plenitude.

A minha dúvida, ao chegar no Studio SP, foi se a banda manteria a mesma dinâmica que eu esperava, com um público, digamos “mirrado”. Afinal, havia cerca de 30 pessoas para este show.

Como diz o nosso grande mestre, “Keep Wlaking”. E  foi o que os integrantes do Gustafi fizeram. Subiram no palco e com muito talento, simpatia e energia colocaram todo o público para dançar. E, o mais legal, é o que público respondeu à altura, deixando o clima mais que animado.

01A banda, originalmente, conta com 9 integrantes. Para cá, vieram 7: a bela Barbara Munjas (vocal), o enigmático Cedomir Mosnjas (bateria), os poucos expressivos Vlado Maruzin (guitarra) e Dino Kalcic (baixo), o discreto Edin Pecman (acordeão e teclados), o animado Edi Maruzin (vocal e guitarra) e o simpático Romano Hantih (tuba).

O show teve duração de quase duas horas e a platéia esteve presente, de corpo e alma, durante todo o tempo, mesmo sem entender uma só palavra das canções, eu presumo, afinal, o idioma “oficial” da noite era o Croata.

Gustafi reforçou o conceito de que a música é um idioma universal. A letra faz parte e é importante, mas existem outros códigos de comunicação nas canções, os quais possuem significados amplos, envolventes e cativantes. Ainda mais se forem transmitidos com vibração e alegria.

Os significados sonoros das canções do Gustafi foram muito bem assimilados…e deve ter gente dançando até agora.

Mais fotos do show.

por dentro do Studio SP03 04 05

a platéia0607 08

0939enquanto o show não inicia…10 Barbara antes…11 …e durante

1212a e seus músicos13

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31 32 o operador de som…33…e seu amuleto..34 35 36 37 3840 41 42 43 44 4546 48 49 50 51 52 53 o lado “ghost” de Barbara54 Ladies and Gentleman… this is Gustafi55

Ricardo Brandão © 2009

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