ARCTIC MONKEYS - “Humbug”
O Arctic Monkeys é uma daquelas bandas que ao estilo “mineirinho”, devagar, no meio de uma onda de outras bandas, implacou o seu estilo, sua personalidade de uma maneira marcante.
E o seu mais recente álbum, Humbug, traz à tona, vem reforçar isso, ainda que apresente um Arctic Monkeys um pouco diferente.
Se nos álbuns anteriores, especialmente no primeiro, a energia “juvenil” e acelerada da banda era evidente, e deixava margens para se duvidar de sua existência futura, o mesmo não se diz de Humbug.
Os riffs de guitarra latentes lá estão. Uma ou outra acelerada também, mas esse álbum mostra a banda se enveredando por um caminho mais sóbrio e “sombrio”, eu diria, mas sem perder sua autenticidade.
Pode não ser o álbum preferido dos fãs que curtem “Brainstorm” ou “The view from the afternoon”, mas mostra uma banda em evolução, e isso faz toda a diferença.
JOSS STONE - “Colour me free!”
Conheci Joss Stone já no seu debut, The Soul Sessions, cujo título é muito mais que sugestivo.
Naquele álbum, Joss apareceu como algo surpreendentemente belo, sensual, com o swing e os elementos que o R&B/soul apresentam.
Posteriormente, vi seu DVD Mind Body and Soul Sessions – live in New York City. E, creio que só ao vivo de verdade, poderia ser melhor.
Mas, algo aconteceu entre aqueles álbuns e o DVD e o seu mais recente CD – Colour me Free!. E algo triste, eu diria.
Joss Stone deixou-se levar por um lado “pop” na sua sonoridade, perdendo os elementos que a elevaram a condição de musa (não apenas por sua beleza). Aliás, elementos de um “pop” alá American Idol ou algo assim.
Suas canções estão mais “simples”, menos envolventes. Cairam numa “vala comum”, embora ainda se ache sua essência em faixas como “Governmentalist”.
Que este desvio seja apenas um reflexo temporário da “liberdade” solicitada por ela no título deste álbum. E, que a Joss Stone, retorne em breve.
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