sábado, 5 de janeiro de 2019
Pelos caminhos Germânicos
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Vivendo e Aprendendo
Essa é uma daquelas bandas que, certamente, eu teria curtido durante a minha adolescência, se na época eu tivesse descoberto The Mekons. Afinal a banda é inglesa (original de Leeds), nasceu no final dos 70, ou seja, auge do Punk, Post Punk, New Wave, Ska e todo aquele caldeirão de estilos que originou The Clash, Gang of Four, The Fall, PIL e por aí vai.
O interessante começa justamente pela origem da banda. Ouvindo The Mekons agora, me remeteu a uma banda americana com influências de Talking Heads (que aliás nesse álbum se sobressaem). Ouvindo algo mais antigo da banda a veia Punk estava mais evidente como em "Never Been in a Riot" or "32 weeks", mas já se notava um Punk "destilado" bem ao estilo de The Fall.
Pelo que li So Good it Hurts é um ponto fora da curva da banda, mas ainda sim, me agradou e, já me interessei por conhecer os demais álbuns e entender melhor what´s all about.
Desse álbum eu destaco algumas pérolas marcantes: "Ghosts of American Astronauts" (uma levada british belíssima, melódica, cadenciada e toca na alma), "Road to Florida" (um soluço pós punk nesse álbum) e "Revenge" (viva o Ska!).
O grande ponto é que, mesmo descobrindo The Mekons somente agora em 2017, posso recomendar a todos os que sentiram certa "nostalgia" dos áureos tempos 80´s, que muitos insistem em chamar de "a era perdida"... e só posso dizer que sinto por ter perdido a chance de conhecer antes essa banda.
Ouçam a belíssima "Ghosts of American Astronauts" by The Mekons.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Revisitando: R.E.M
"Fables of Reconstruction / Document / Green / Automatic for the People"
R.E.M dispensa comentários. Isso é um fato! E todos sabem (creio que até aqueles que não conhecem R.E.M).
Uma banda icônica, um dos poucos exemplos de banda Norteamericana a fazer um som com personalidade, diferenciado, autêntico e ao mesmo tempo, pop, compreensível, encantador e, principalmente, longe da "pasteurização do tio Sam" que molda uma centena de bandas numa vala comum.
R.E.M foi marcante nos anos 80 e 90. Na minha adolescência acompanhou muitos momentos, festas, reuniões de amigos... simplesmente fez parte da minha história.
Na verdade, ao revisitar esses quatro CD´s a caminho do trabalho (fugindo das repetitivas e nauseantes notícias da podridão política desse país), percebi que R.E.M continua a fazer parte da minha vida, afinal a vida é também feita das memórias... ainda mais as boas memórias, também requer os seus toques de sensibilidade, de beleza e poesia e R.E.M cumpre esse papel com maestria.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
A surpresa do esperado
terça-feira, 30 de junho de 2015
O que um posto de gasolina pode revelar?
ARCTIC MONKEYS - "I Tunes Festival - 2013"
domingo, 14 de junho de 2015
Festival de Blues & Jazz - Parque Burle Marx
Nuno Mindelis
Ana Carolina
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Esqueça o trocadilho
ZAZ – “Recto Verso”
ZAZ rapidamente me remeteu à Yazoo. Não pela sonoridade, mas creio que pela letra “Z”… enfim viagens linguísticas à parte, o primeiro ponto ZAZ em nada tem a ver com Yazoo.
Uma é inglês, anos 80, tecno pop, sucesso nas pistas daquela década.
A outra é francesa, cujo álbum Recto Verso foi lançado em 2013 e traz uma variedade entre um adult pop, intimista e envolvente, ainda mais sendo cantado em francês, e elementos mais “alegres” de uma sonoridade clássica do cabaret (mas só elementos, ok?), o que vem acontecendo com muitos músicos de uns tempos pra cá.
O resultado, já esperado, é um álbum muito, muito agradável, convidativo a audição do início ao fim.
Um daqueles exemplos de desconhecimento pelo nome (para alguns, ao menos!), mas familiaridade aos ouvidos.
Zaz pode não ser uma referência para o seu estilo, como Yazoo o foi nas pistas alternativas dos anos 80, mas certamente já será um clássico no seu playlist.
Ouça ZAZ - http://www.rdio.com/artist/ZAZ/album/Recto_Verso_1/
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Dor Porteña
Conheça mais Gotan Project
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Uma nova forma de ouvir Rolling Stones
BOSSA N´ STONES
Rolling Stones traziam, desde os primórdios da banda, algo “lascivo” em suas canções, ainda mais se comparado aos “Garotos de Liverpool”. E assim sempre foi o rock and roll iniciando com Elvis “ The Pelvis” Presley.
Clássicos como Angie, Harlem Suffle ou Ruby Tuesday traziam a mescla perfeita da rebeldia sonora do rock, o instigante da transgressão juvenil, a sensualidade exacerbada da adolescencia que prosseguiu e seguiu a todos…e continua seguindo.
Agora, imaginem que fosse possivel extrair o lado “Rock and Roll” dessas faixas, elevando a enésima potência todos os demais atributos citados acima. Bem, meus caros, não é necessário imaginar. Isso é possível ouvir e se deixar levar através do álbum Bossa n´ Stones.
Esse álbum é uma compilação de clássicos dos Rolling Stones numa releitura elaborada por diversas bandas que passeiam por um caminho diferente das versões originais, mas não menos instigante.
Bossa n´ Stones passa pela Bossa sim, mas não aquela de referências moribundas e depressivas que tanto marcam esse estilo. É uma Bossa numa nova roupagem turbinada por Eletro Jazz, Chill Out, Drum n´ Bass excitando seus ouvidos.
E por falar em “roupagem”… a capa do álbum já diz muito bem a que veio.
Confira!
terça-feira, 12 de agosto de 2014
O encontro dos Gênios
WYNTON MARSALIS & ERIC CLAPTON – “Play the Blues”
O que acontece quando dois gênios se encontram?
Bem, a resposta óbvia é…depende!
Claro que depende!
Depende de quais gênios estamos falando. Depende o que esses gênios fazem. Depende da “sintonia” entre esses gênios…e assim vai.
Pois bem, no caso do gênio Wynton Marsalis e do gênio Eric Clapton…. a resposta também é óbvia… os dois juntos fazem um verdadeiro espetáculo!
E isso pode ser comprovado e apreciado através do álbum e DVD Play the Blues gravado ao vivo no Lincoln Center e que traz uma energia, uma vibe totalmente cativante do início ao fim.
Wynton Marsalis traz seu trompete vibrante, intenso, melódico e cheio de groove.
Eric Clapton traz a sua guitarra suave, discreta, perfeitamente bem colocada compondo o “pano de fundo” perfeito para uma sonoridade que servirá de companheira.
Vale ressaltar que, mesmos os gênios, não realizam suas maravilhas sozinhos. E assim também ocorre em Play the Blues, onde Wynton Marsalis e Eric Clapton tem o apoio de uma banda que já mostra a que veio na primeira faixa, exalando um jazz em cada um dos instrumentos de maneira magistral…. a altura dos gênios… dos grandes gênios.