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domingo, 1 de junho de 2014

Eletro Trip

PURITY RING – “Shrines”
Shrines

É eletrônico, mas não é assim… dançante.

É pop, mas não é assim… popular.

Assim podemos começar descrevendo a sonoridade, incrivelmente, envolvente do duo Synth-Pop canadense Purity Ring.

Lançado pelo selo 4AD… e diga-se de passagem não poderia ter sido lançado por outro, o próprio site da 4AD comenta “Purity Ring faz canções de ninar para as pistas de dança (Purity Ring make lullabies for the club)”.

E essa não poderia ser a melhor síntese do trabalho de Corin Roddick e Megan James nesse debut lançado em 2012.

De um lado a sonoridade leve, onírica, sofisticada nos envolve num “abraço sonoro” sutil, aconchegante e
nos conduz a uma viagem prazerosa entre teclados, samplers e batidas que fazem um papel, eu diria, secundário para uma banda de eletrônico, mas que cai como uma luva para os vocais de Megan.

Com uma voz que traz uma simbiose entre a inocência e o encanto de uma criança e lado lúdico e a sutileza do mundo dos sonhos, Megan nos conduz por uma trilha que, quando menos esperamos, traz motivos e sensações lúgubres, levemente assustadoras, porém suavemente encantadoras.

Se você já leu Sandman, o clássico dos quadrinhos adultos criado por Neil Gaiman, consegue entender,
perfeitamente, o que esse mix antagônico de sensações significa. E eu até diria que Purity Ring seria a trilha sonora perfeita para uma versão cinematográfica de Sandman.

É doce… mas assustador.

É pop… mas alternativo.

É inocente… mas profundo.

É complexo… mas muito prazeroso… afinal quem disse que o mundo dos sonhos tem ordem!

Viagem com Purity Ring.


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Indie à Francesa

COEUR DE PIRATE – “Coeur de Pirate”

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Um anjo de Quebec! Uma voz de bebê, uma melodia delicada, marcada pelo piano que evoca sentimentos profundos, mas com a intensidade dos adolescentes que sofrem mais do que a dor que verdadeiramente sentem…ou entram em êxtase em dose mais intensa do que alegria que vivem.

Isso é Beatrice Martin, a voz por trás Coeur de Pirate, vinda de Quebec, Canadá.

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Esse é seu debut e que poderia figurar na lista “mais um álbum de uma garota pós-adolescente, engraçadinha e talentosa”. Sim, esse álbum pode figurar nessa lista, desde que a concepção que você tenha dessa descrição seja a de um álbum incrivelmente bem elaborado, com canções que nos fazem parar tudo e somente nos concentrarmos nelas, com melodias e vocais doces, meigos, juvenis e, acima de tudo, belos!

Coeur de Pirate se destaca por tudo isso e também por conseguir a simbiose do indie pop com uma aura francesa inquestionável e que, vale ressaltar, faz toda a diferença.

 

 

Coeur de Pirate Official Site

domingo, 30 de outubro de 2011

Simples e Feliz

STARS – “Heart”

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O dia estava horroroso. Nublado, cinzento, com garoa, perfeito para ficar em casa.

Olhei para o MP3 e procurei por algo novo para ouvir. Como tinha acabado de baixar Stars eles foram os escolhidos. E acho que os céus ouviram as minhas preces, pois ao ouvir o som dessa banda de Toronto foi como se o céu se abrisse num belo dia ensolarado de domingo.

A espinha dorsal é um indie pop na sua vertente mais melódica, porém um indie que passeia por nuances tão distintas e intrigantes quanto synth pop, psicodelismo e até elementos suaves do dream pop.

Stars consegue nos envolver numa nuvem de tranquilidade, não importando a tempestade que se apresente.

Para resumir….belíssimo!

Stars Official Site

Stars no Myspace

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Além dos comerciais de TV

ASELIN DEBISON - “Sweet is the Melody”

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É bem provável que você não conheça essa garota pelo nome (pelo menos eu não a conhecia), mas certamente você a reconhecerá pelo comercial do Mercado Livre, cuja a trilha foi cantada por ela.

As referências musicais dessa Canedense de 21 anos foram além de uma trilha sonora para uma propaganda de TV. Enveredaram-se por caminhos folk-pop e nisso já se vão três álbuns lançados por ela.

Sweet is the Melody é o debut de Aselin Debison lançado em 2002, quando tinha 12 anos de idade. O álbum tem duas vertentes, eu diria. Quando ela se direciona para o pop mais “clássico” de cantoras adolescentes norte-americanas não chama tanto a atenção assim (até porque o estilo em si é bem “água com açucar”).

Por outro lado, ao se dedicar às influências folk aí sim esse álbum ganha seu valor. Canções como “Moonlight Shadow”, “Driftwood” e “Some Days” (que aliás até lembra a levada de Jack Johnson) são exemplos daquele sonzinho descontraído, descompromissado, bom de se ouvir como puro entretenimento.

Há que se destacar nesse álbum a excelente versão para o medley do cantor Havaiano Israel Kamakawiwo´ole.

Aselin Debison já tem na bagagem quatro álbuns lançados, sendo o último de 2010 chamado Homeward Bound. Não sei há quantas anda o som dessa garota, mas Sweet is the Melody merece ser ouvido, de novo, pelo seu lado mais folk.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ainda temos surpresas positivas…

BELLEISLE – “Longstanding”

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É incrivel como ainda podemos nos supreender, positivamente, com alguns estilos musicais tão tradicionais, como o folk, por exemplo.

No fundo, tudo isso depende do modo como ele é trabalhado, e no caso de Belleisle o folk está pra lá de bem trabalhado.

Rebecca e sua banda mesclam o folk com elementos indie-pop e com certa aura “acústica”, o que faz com que Longstanding fique ali tocando no stereo e você fique ali sentado alimentando seus pensamentos, se perdendo em viagens pra lá de agradáveis.

Agradável mesmo, aliás, são os vocais de Rebecca que completam toda a sonoridade Belleisle na dose certa.

Sem dúvida, um álbum pra lá de fantástico.

domingo, 22 de maio de 2011

Erudição Pop

AUSTRA - “Feel it Break”

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Aos 10 anos de idade aquela garotinha entra no Canadian Children´s Opera com toda a intenção do mundo de seguir carreira na música clássica. Tudo parecia ir muito bem, até que de repente ela tem contato com outras vertentes musicais como o pop e a música eletrônica e se envereda numa mistura que vai agradar e muito a todos vocês.

A garotinha em questão é Katie Stelmanis, a frontgirl da Austra, banda Canadense de Toronto que, em conjunto com Maya Postepski (bateria) e Damian Wolf (baixo) absorve os elementos do tecno-pop dos anos 80, os mescla na aura mais atual do synth-pop /indie-pop dançante e arremata a receita com uma voz que impressiona pela energia e a autenticidade.

Pode-se imaginar o efeito de uma voz treinada no mundo da música erudita numa cadência musical que beira “sons de caixinha de jóias” em alguns momentos.

É, sem dúvida, algo digno de se conhecer. E comece conhecendo pelo início (desculpem o trocadilho), pois Austra acaba de lançar seu debut de onde foi tirado o primeiro single “Lose it”.

Austra Official Site

terça-feira, 26 de abril de 2011

Está lá, mas meio escondido…

ARCADE FIRE - “The Suburbs”

imageO primeiro álbum do Arcade Fire veio para mostrar a que veio essa banda canadense. Uma sonoridade peculiar, intensa, melancólica, e de uma beleza sem igual.

Funeral foi tão arrebatador que cativou ninguém menos que David Bowie (veja o vídeo da belíssima “Wake up”). Ai veio o Neon Bible, outro passeio pelas singularidades obscuras do Arcade Fire, reforçando a personalidade da banda.

Por fim, veio The Suburbs, seu terceiro álbum lançado no ano passado. E aí, você totalmente conectado àquele Arcade Fire foi arrebatado por uma surpresa desconfortável.

Sim, porque o Arcade Fire do album The Suburbs amenizou a angústia que antes pairava em faixas como “My body is a Cage”, e trouxe uma suavidade “mais indie rock” para suas faixas. Ainda assim, uma banda com tal DNA não perde o ritmo e a essência e a personalidade do Arcade Fire estão lá também, primorosamente latente em faixas como “Half Light II” e “Sprawl II”.

O Arcade Fire do álbum The Suburbs pode “assustar” num primeiro momento, mas não se deixe enganar, pois nem sempre a primeira impressão é a que fica….ainda bem!

Arcade Fire Official Site

Arcade Fire no MySpace

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Uma pornografia aceitável

THE NEW PORNOGRAPHERS - “Mass Romantic”

image Vindos do Canadá, essa banda já está na estrada há 14 anos. Com cinco álbuns lançados, Mass Romantic é o debut de 2000.

Procurei esses caras depois que ouvi “Letter from an Occuppant”. Nada assim demais, é verdade, mas era engraçadinha, com uma certa energia indie-rock e foi o que eu encontrei em todo o álbum.

Uma “pornografia” aceitável, audível, mas nada que vá deixá-los excitados.

Ouçam no The New Pornographers no MySpace ou conheçam mais no The New Pornographers Official Site

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Atual desde 1995

THE DEARS – '”No Cities Left”

image Em alguns momentos, ouço bandas “recém descobertas” por mim na internet as quais apresentam uma sonoridade, digamos, tão atual que não tenho a menor dúvida de que são de “hoje”.

Mas, quando menos se espera, eis a surpresa. A banda não é de “hoje”, mas soa como. E, nesse hall apresento The Dears.

Uma banda canadense que surgiu em 1995, na província de Quebec. A banda conta com 7 integrantes, os quais não sei se ainda todos tocam juntos, já que encontrei menção de apenas 5 atualmente.

Tem no currículo 6 álbuns de estúdios, entretanto só tive contato com este, No Cities Left.

Um álbum intrigante, eu diria. Ele apresenta um indie oscilando entre indie pop, indie rock, com algo de indie psicodélico ou indie experimental, se assim posso chamar.

O álbum abre com a faixa “We can have it” numa vertente maisimage melancólica. Depois o álbum passeia por caminhos distintos até um certo “momento heavy rock” como na faixa “Never destroy us”, mas tudo isso com uma veia alternativa.

Num dos sites onde pesquisei sobre dizia: “The complexity of the music and arrangements has also been compared to Radiohead, Jethro Tull and early Genesis.”

Uma perfeita descrição do que é The Dears.

Conheçam mais no The Dears Official Site ou ouçam no The Dears no MySpace

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CD News - Novidade à vista

Existem artistas talentosos. E existe uma classe especial, dedicada a uma seleta e reduzida gama de artistas – os abençoados!

basia Basia Bulat, indiscutivelmente, está nesta última e elevada classe.

Esse jovem canadense já mostrou a que veio no seu primeiro álbum – Oh My Darling (vejam o post “momentos intimistas”).

Sonoridade madura e envolvente. Vocais vigorosos, porém suaves, melódicos.

Eu já estava atento para descobrir quando sairia seu próximo álbum e está quase lá. Previsto para janeiro/2010, Heart of My Own é o nome desse que promete ser um excelente álbum (é o que imagino com base no primeiro single).

A faixa “Gold Rush” já está disponível para download no site official de Basia Bulat, mas você também poderá ouvi-la aqui, no The Sounds of.

Se encante!

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