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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Vivendo e Aprendendo

THE MEKONS - "So Good It Hurts"


Essa é uma daquelas bandas que, certamente, eu teria curtido durante a minha adolescência, se na época eu tivesse descoberto The Mekons. Afinal a banda é inglesa (original de Leeds), nasceu no final dos 70, ou seja, auge do Punk, Post Punk, New Wave, Ska e todo aquele caldeirão de estilos que originou The Clash, Gang of Four, The Fall, PIL e por aí vai.

O interessante começa justamente pela origem da banda. Ouvindo The Mekons agora, me remeteu a uma banda americana com influências de Talking Heads (que aliás nesse álbum se sobressaem). Ouvindo algo mais antigo da banda a veia Punk estava mais evidente como em "Never Been in a Riot" or "32 weeks", mas já se notava um Punk "destilado" bem ao estilo de The Fall.

Pelo que li So Good it Hurts é um ponto fora da curva da banda, mas ainda sim, me agradou e, já me interessei por conhecer os demais álbuns e entender melhor what´s all about.

Desse álbum eu destaco algumas pérolas marcantes: "Ghosts of American Astronauts" (uma levada british belíssima, melódica, cadenciada e toca na alma), "Road to Florida" (um soluço pós punk nesse álbum) e "Revenge" (viva o Ska!).

O grande ponto é que, mesmo descobrindo The Mekons somente agora em 2017, posso recomendar a todos os que sentiram certa "nostalgia" dos áureos tempos 80´s, que muitos insistem em chamar de "a era perdida"... e só posso dizer que sinto por ter perdido a chance de conhecer antes essa banda.

Ouçam a belíssima "Ghosts of American Astronauts" by The Mekons.


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Miscelânea de uma banda só

GRAND DUCHY – “ Petit Fours”

Petits Fours

O fato de ser uma banda com a presença de Frank Black, sem dúvida, me chamou a atenção.

E lá fui eu conhecer Petit Fours o primeiro álbum desse duo formado pelo frontman do Pixies e Violet Clark.

E o que era mais que esperado? Bem, eu esperava consistência, intensidade, uma sonoridade com identidade alternativa, mas com elementos, digamos, sólidos.

E qual não foi minha surpresa? (ou seria decepção?)

Alternativo isso é fato. O álbum transita em caminhos diversificados numa mescla de synth pop, guitar rock, new wave etc.

Intenso… bem, podemos dizer que aqui começa o deslize… a intensidade não é tão marcante quanto seu lado alternativo.

Agora, no quesito consistência…aí esse álbum deixou a desejar.

A mescla ultrapassou os limites que poderia oferecer a tal “identidade sonora” e fez do álbum uma colagem desconexa de sucessivas faixas, cuja a variação é tão marcante que mais parece uma coletânea de diferentes bandas do que o álbum de uma só.

Não há dúvida que, dentre tantas nuances há uma ou outra faixa que se soa bem aos ouvidos, mas o resultado final, infelizmente, não é cativante.

Até mesmo os gênios tem seus deslizes.

Grand Duchy no Myspace

https://www.youtube.com/watch?v=hp09EPx63aE

https://www.youtube.com/watch?v=ayrXIh_S68M

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Viagem atualizada no tempo

PALMA VIOLETS – “180”

180

Os primeiros acordes de Palam Violets no álbum 180 me transportaram para o final dos anos 60 – inicio dos 70, mais precisamente para o punk de Iggy Pop e os Stooges e lado psicodélico de Velvet Underground.

De repente, a viagem se transporta para o presente numa conexão com o lado melódico do indie rock do The Vaccines… mas com guitarras enérgicas, distorcidas que compoem as canções de maneira surpreendente.

Na verdade, surpreendente é a palavra que melhor descreve Palma Violets. Os caras não “inventaram” nada. Pegaram as referências todas conhecidas, mas conseguiram fazer uma junção tão perfeita e com tanta personalidade que a única frase que cabe aqui é Surpreendente!!!!

Palma Violets Official Web Site

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Lá eles tocaram

NIRVANA – “Live at the Paramount”

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Quem esteve no Hollywood Rock de1993, começou naquele momento a se acostumar, ou pelo menos, se preparar para decepções homéricas com algumas “estrelas” do mundo da música.

Eu estive, e posso dizer que foi uma grande lição. Kurt Cobain, Chris Novoselic e Dave Grohl, chegaram ao Brasil naquele ano causando uma expectativa nos mortais que compraram ingresso para o Hollywood Rock de tal maneira, que tudo poderia sair erradao naquele final de semana, menos o show dos caras.

E… foi justamente aí que a coisa pegou. O show foi decepcionante. “Smells Like Teen Spirit” era o hino daquela galera. Tocava insistentemente nas principais rádios e na MTV e, de novo, tudo poderia sair errado naquele show, menos o momento de ouvir “Smells Like Teen Spirit” ao vivo. E não é que aconteceu de novo. Kurt sequer conseguia tocar os primeiros acordes. Três tentativas até que Dave Grohl e Chirs Novoselic passaram por cima do erro do companheiro e tocaram “à forceps” a tal aclamada canção.

Bem, para apagar momentos como esse ou para manter a referência do que poderia ter sido aquele show, é que existe esse DVD – Nirvana Live At The Paramount.

Gravado em 1991 no Teatro Paramount em Seattle, esse DVD serve como um “the best of” da carreira do trio, já que traz no playlist faixas dos três álbuns de estúdio (o fantástico Nevermind, In Utero e o primeiro da banda, Bleach, além do Acústico MTV).

O show é cru na produção, como não poderia ser diferente, inusitado em alguns momentos, como também não poderia deixar de se-lo, mas em linha com o que se espera em termos de performance – os caras tocam todas as músicas, mantem a energia em alta o tempo todo, agradam a platéia (e nesse caso quem vai assistir em casa) e destroem os instrumentos no final.

Nada além do que deveriam ter feito por aqui.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Até que eles tentaram

USURA – “Hake Romana”

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Sem mais delongas!!!

Usura é o nome dessa banda espanhola que segue a linha garage rock, meio grunge e uma pseudo influência punk.

Resumindo tudo isso, o que esses caras buscaram, discaradamente, assemelhar-se a um mix entre L7 e Nirvana, porém sem a personalidade deste último ou a capacidade de agradar de ambos.

Isso sem falar dos vocais de Ana Bejar que talvez sejam ruim até falando ao telefone.

Esse post não é para indicar algo para ouvir, mas indicar algo para não ouvir.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

É sempre uma novidade

PIXIES – “Bossanova”

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Totalmente desnecessário descrever Pixies, e ainda bem que o é, porque é algo bem dificil para dizer o mínimo, ja que os caras fazem parte daquele infinitesimal grupo seleto de bandas que foram além de estilos pré-concebidos e criaram algo único, nesse caso, “o estilo Pixies”.

E como ocorre nesses casos, o tal estilo é atemporal. Na verdade, mais que isso. É sempre atual!

Sentado na sala de espera do aeroporto fiz uma viagem sem embarcar. Comecei ouvindo Bossanova, um, apenas um dentre todos os demais excelentes álbuns desta banda, e sempre, mas sempre me surpreendo com a criatividade com que eles criaram suas canções. E como soam tão “para hoje”! E o mais legal de tudo é que Bossanova é de 1990.

Vamos nos manter atualizados com Pixies.

domingo, 16 de outubro de 2011

Quero ser abduzido

THE ETTES - “Shake The Dust”

imageNunca guitarras distorcidas e batidas agressivas foram tão lindas aos olhos e tão atraentes aos ouvidos.

image The Ettes estão na estrada desde 2004. Shake the Dust é o debut desse power trio de Los Angeles e traz um mix interessante de garage rock com toques dos anos 60 na levada de algumas canções, como em “Alley Cat” e “Soft Focus”.

Isso confere uma certa “sensualidade” ao som dos Ettes, que de ET mesmo não tem nada, aliás se todo ET for como Lindsay Hames (vocal) ou Maria Silver (bateria), por favor quero ser abduzido e ainda ser transportado ouvindo Shake the Dust.

Visualmente vocês podem ver aqui, mas confiram sonoramente também e já reservem espaço no próximo ônibus espacial.

The Ettes no MySpace

The Ettes Official Site

 

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