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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A surpresa do esperado

ROLLING STONES - "Ao vivo em São Paulo"

Ontem tive mais uma oportunidade de ver os Rolling Stones ao vivo no estádio do Morumbi em São Paulo.

Você já sabe o que vai ver no show dessa banda - profissionalismo dos músicos, atenção ao público, palco fantástico, carisma, os clássicos da banda - e com isso a gente já se surpreende.

Agora, o mais incrível é que essa banda, na estrada há mais de 50 anos, consegue surpreender além do esperado.

Primeiro tem o vigor, a energia de todos os integrantes, em especial de Mick Jagger. O cara não pára de pular, dançar e cativar a plateia durante as duas horas e meia de show.

Ron Wood, Mick Jagger, Charlie Watts e Keith Richards comandam o show do Rolling Stones em São Paulo (Foto: Marcelo Brandt/G1)Os caras tocam as mesmas músicas a décadas, algumas há mais de 40 anos, e mesmo assim, eles atropelam a possível mácula da "automaticidade" de anos de experiência e apresentam cada clássico com o vigor, a energia, a intensidade e a satisfação como se estivessem tocando pela primeira vez.

Anos de estrada também não os impedem de ensaiar. Sim, eles ensaiam para os shows. É a única dedução possível para trazerem novidades ao palco, versões diferenciadas, interações inusitadas com outros músicos como eles fazem.

Foram várias as oportunidades de comprovar isso ontem à noite, mas o auge para mim foi a fantástica versão de "Gimme Shelter"... simplesmente hipnótica.

Não se poderia esperar nada além do que tudo isso dos Rolling Stones.



PS: As duas fotos (a primeira e a última) foram feitas por minha noiva e melhor companhia.







domingo, 14 de junho de 2015

Festival de Blues & Jazz - Parque Burle Marx

A lei de incentivo à Cultura tem as seus males e suas anomalias, como tudo o que é do Governo aqui no Brasil. 

Acordos de conchavos e patrocínios questionáveis a certos projetos, como DVD do então Ministro da Cultura Gilberto Gil, o qual ainda ganharia com a venda do referido DVD.

Por outro lado, a mesma lei proporciona à população momentos marcantes com diversão e cultura, como foi o caso do Festival BB Seguridade de Blues & Jazz que ocorreu nesse final de semana no parque Burle Marx em São Paulo.

Com um programação agradável e eclética, e com uma organização pra lá de respeitável (ao menos no sábado que foi o dia em que estive lá), o público pode curtir o excelente final de tarde no sábado ao som de: 
- Alex Reis Trio
- Nuno Mindelis
- Orleans Street Jazz Band
- Ana Carolina

A apresentação do Alex Reis Trio, na verdade, eu só acompanhei as três músicas finais, mas foi o suficiente para perceber o talento desses caras.

Nuno Mindelis foi um show a parte. Com um blues carregado de energia "rock ´n roll" e muito talento, não apenas dele mas da sua banda como um todo, trouxe uma sonoridade incrível para o fim de tarde/início da noite. Pena que o público que lá estava tinha como foco o show da Ana Carolina e não correspondeu à altura da magnífica apresentação de Nuno Mindelis.

Não se pode deixar de mencionar a bem humorada intervenção do Orleans Street Jazz Band que encantou e interagiu com o público no intervalo entre os shows.

O ponto "alto" para o público em geral, mas "desconexo" da essência do festival foi a apresentação da cantora Ana Carolina, que esbanjou simpatia, envolveu a grande maioria da platéia (afinal ela era a estrela do dia), mas no quesito Jazz ou Blues... não era bem o foco.

De qualquer maneira, esse foi mais um raro exemplo do uso correto da tal Lei de Incentivo à Cultura. Mais um bom exemplo de programação gratuita que agradou ao público, e mais um excelente exemplo do porque São Paulo é essa cidade fantástica.

E se você acessar esse blog e estiver em Brasília no próximo final de semana, aproveite e curta a edição desse festival que estará na Capital Federal.

Alex Reis Trio





Orleans Street Jazz Band





Nuno Mindelis







Ana Carolina







quinta-feira, 7 de novembro de 2013

É blues…mas é diferente

ALABAMA SHAKES – “Boys & Girls”

Boys & Girls

A voz é a clássica voz do Soul e do Blues. Aquela voz rouca, intensa, emocionada.

Nesse caso, a dona de tal voz é Brittany Howard.

A sonoridade também bebe nas raízes dos anos 60 & 70, mas traz uma energia mais intensa, uma levada com mais energia, o que apenas torna a sonoridade do Alabama Shakes ainda mais interessante.

Conheci esse quarteto num dos episodios do Jools Holland, o que apenas reforça a qualidade e bom gosto que este músico-apresentador tem para selecionar seus convidados.

No programa ou vi duas músicas. No mesmo momento fui ouvir o álbum inteiro. Resultado? Continuo ouvindo várias vezes ao dia.

Alabama Shakes Official Site

sábado, 6 de julho de 2013

Ingrata decepção

SELAH SUE – “Selah Sue”

Tinha tudo para ser uma grata surpresa, mas foi exatamente o contrário.

Numa tentativa de suprir a ausência de Amy Winehouse, só que loira, Selah Sue, se difere daquela não apenas pela cor dos cabelos.

Ela busca uma atitude construída que não vem naturalmente, tornando-se “fake”.

Suas músicas oscilam entre um pseudo-blues e um hip-pop-hop que carece de “sustância” e esbanja “adolescência” sonora que pode servir para Malhação, e olhe lá.

Selah Sue Official Site

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O outro lado “da Casa”

HUGH LAURIE - “Let Them Talk”

image Eu, você e milhares de outras pessoas ficaram familiarizados com Hugh Laurie revestido da pele do famoso, brilhante e, na maioria das vezes, desequilibrado Dr. House no seriado de mesmo nome (isso sem falar da sua extensa filmografia).

Esse ator britânico superou as expectativas e fez deste seriado um sucesso e mudou até a maneira de se perceber humor, já que mesmo image dentro das tensões do hospital e pacientes à beira da morte, a sagacidade de Mr. Laurie nas suas tiradas é algo impagável.

Eu, você e milhares de outras pessoas também ficarão surpresos ao descobrir que esse ator britânico é também um cantor de blues do mais alto gabarito. E não um blues qualquer, comercial apenas para fazer firula em rádios da moda. O cara foi beber na fonte do melhor blues de New Orleans, incorporou a personagem (como um grande ator o faz, e isso ele sabe fazer muito bem) e desfilou seu talento marcado por um piano dedilhado pelo próprio Hugh Laurie em 15 faixas excelentes de clássicos do Blues nesse debut “Let Them Talk”.

A seriedade com que ele encarou esse novo projeto, a sua dedicação e o respeito às faixas ali regravadas, aos músicos que o acompanharam (Tom Jones, Irma Thomas pra citar alguns) e à sua própria performance, concederam uma qualidade digna de aplausos (vejam o vídeo abaixo para sentir tudo isso e leiam no site as palavras de Hugh Laurie e façam o download de uma faixa extra).

Hugh Laurie se despiu do Dr. House e se vestiu de Hugh Laurie the Bluesman e nos brindou com mais um toque do seu talento.

terça-feira, 15 de março de 2011

Há tempos…

MEL AZUL

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Mel Azul é um tanto quanto complexo de descrever, porém nada complexo de escutar.

Trata-se de um projeto paralelo do baterista da banda Garotas Suecas que se envereda num mix de jazz e blues fortemente condimentado por uma vibe psicodélica, swing e muito groove.

Com baixos bem pronunciados e guitarras viajantes e até desconexas, as músicas são extensas, mas não pensem que são enfadonhas, elas são hipnóticamente agradáveis.

Há tempos não ouvia algo fora das minhas referências preferidas do indie-pop que me agradasse tanto.

Ficou curioso por ouvi-los? E, por vê-los? Se sim, aproveite que o Mel Azul tocará ao vivo no Clube Berlin, no dia 19/03.

Já vá esquentando os ouvidos pelo MySpace.

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sábado, 18 de dezembro de 2010

The Black Keys

THE BLACK KEYS - “Brothers”

imageSe me comentassem sobre essa banda, digo, de uma maneira comum, falando de suas referências, não ficaria tão tentado a ouvi-los.

Felizmente, não ouvi ninguém falar nada à respeito. Ouvi a própria banda, mais especificamente, o mais recente álbum Brothers. E, só posso dizer, que fantástico!

The Black Keys é uma dupla que vem de Ohio e caminham por influências do blues-rock e do garage-rock com uma pitada indie.

Um ou outro detalhe de uma ou outra faixa pode até lembrar White Stripes, mas digo que esses caras aqui tem mais conteúdo e são menos “pop” (não que seja mal o White Stripes ser assim, pelo contrário).

O Black Keys está na estrada desde 2001 e já lançaram 6 álbuns.

Com relação ao Brothers, não deixe de ouvi-lo.

Conheça mais no The Black Keys Official Site ou ouçam no The Black Keys no MySpace

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Rockabilly numa voz feminina

front550Imelda May soa estranho? E se vc souber que ela vem da Irlanda e canta Rockabilly, melhora? Melhora, e muito!

Na verdade, a mistura é um rockabilly com influências de Blues e Jazz ao estilo de Billie Holiday.

image Imelda May foi revelada no programa inglês “Later With Jools Holland”, um programa simplesmente fantástico, que preza, principalmente, pela qualidade das bandas que lá se apresentam (basta procurar no youtube sobre Jools Holland para ver quem já passou pelo palco do programa).

Voltando a Imelda…ela lançou dois álbuns. O primeiro No Turning Back é de 2003, porém foi gravado na época sob o nome de Imelda Clabby, seu nome de casada (esse álbum foi relançado recentemente com o nome artístico atual).

Love Tatoo é o seu mais recente trabalho, de 2008 e, mesmo que você nao curta muito o estilo, vale a pena conferir, já que ele passeia por momentos bem interessantes e distintos como a faixa título “Love Tatoo” e “Meet You at the Moon”.

Conheça mais sobre a bela e intrigante Imelda May no Imelda May Official Site

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tem que coisas não precisam mudar

ARCTIC MONKEYS  - “Humbug”

arctic O Arctic Monkeys é uma daquelas bandas que ao estilo “mineirinho”, devagar, no meio de uma onda de outras bandas, implacou o seu estilo, sua personalidade de uma maneira marcante.

E o seu mais recente álbum, Humbug, traz à tona, vem reforçar isso, ainda que apresente um Arctic Monkeys um pouco diferente.

Se nos álbuns anteriores, especialmente no primeiro, a energia “juvenil” e acelerada da banda era evidente, e deixava margens para se duvidar de sua existência futura, o mesmo não se diz de Humbug.

Os riffs de guitarra latentes lá estão. Uma ou outra acelerada também, mas esse álbum mostra a banda se enveredando por um caminho mais sóbrio e “sombrio”, eu diria, mas sem perder sua autenticidade.

Pode não ser o álbum preferido dos fãs que curtem “Brainstorm” ou “The view from the afternoon”, mas mostra uma banda em evolução, e isso faz toda a diferença.

JOSS STONE - “Colour me free!”

image

Conheci Joss Stone já no seu debut, The Soul Sessions, cujo título é muito mais que sugestivo.

Naquele álbum, Joss apareceu como algo surpreendentemente belo, sensual, com o swing e os elementos que o R&B/soul apresentam.

Posteriormente, vi seu DVD Mind Body and Soul Sessions – live in New York City. E, creio que só ao vivo de verdade, poderia ser melhor.

Mas, algo aconteceu entre aqueles álbuns e o DVD e o seu mais recente CD – Colour me Free!. E algo triste, eu diria.

Joss Stone deixou-se levar por um lado “pop” na sua sonoridade, perdendo os elementos que a elevaram a condição de musa (não apenas por sua beleza). Aliás, elementos de um “pop” alá American Idol ou algo assim.

Suas canções estão mais “simples”, menos envolventes. Cairam numa “vala comum”, embora ainda se ache sua essência em faixas como “Governmentalist”.

Que este desvio seja apenas um reflexo temporário da “liberdade” solicitada por ela no título deste álbum. E, que a Joss Stone, retorne em breve.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

CD News – E mais novidades do Jools Holland

JAMIE LIDELLjamie

Certos artista deveriam ter uma consciência maior da sua área de atuação, e com isso, evitar alguns “deslizes”. Esse é o caso de Jamie Lidell, inglês de Cambridgeshire.

Sua veia mais soul-pop traz elementos interessantes e até já tocou com Jools Holland no seu programa (vejam o vídeo). Mas, no MySpace vocês vão encontrar uma faixa eletrônica, feita em parceria com SMD (Simiam Mobile Disco), eu desaprovo.

Jamie Lidell já lançou 4 álbuns, sendo Jim, o mais recente em 2008, do qual destaco “Little bit of feel good” e “All I wanna do”.

Ouçam no Jamie Lidell no MySpace

DEVON SPROULE

devon

Canadense de nascimento, mas vive atualmente em Charlottesville, Virginia. Não tenho a menor idéia de onde fica essa cidade ou como ela é, mas com um nome desses, a associação com o tipo de música que Devon Sproule faz é automática.

Ainda mais somando o fato de que ela é filha de hippies que moraram numa comunidade alternativa chamada Twin Oaks Community.

Resumindo, o som de Mrs. Sproule é uma combinação de jazz/soul envolto numa aura folk/country. Eu sei, alguns já torceram o nariz, mas vale a pena conferir.

Ela está na estrada desde 2000 e já lançou 5 álbuns. O último foi lançado este ano I don´t worry for heaven.

Vejam o vídeo abaixo ou: 

ouçam no Devon Sproule no MySpace

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CD News – Seasick Steve

Jools Holland é um músico inglês, pianista para ser mais exato. E, também é o apresentador do fantástico programa “Later with Jools Holland”, no qual se apresentam, AO VIVO, (e faço questão de destacar!) os mais fantásticos, incríveis, reconhecidos, alternativos nomes do pop rock mundial.

Procurando por algumas apresentações no You Tube, eis que descubro essa figura – Steve Seasick. Um norte americano, nascido no Califórnia, hoje com 68 anos de idade, e que desde os 8 anos toca guitarra e, de repente, um dia descobriu que tocava blues.

Desde os anos 60, está na ativa, tocando com nomes como Janis Joplin, Joni Mitchell e ja chegou até a “fazer uma palhinha” com Kurt Cobain.

Seasick tem 4 álbuns lançados, sendo o último nesse ano e se chama “Man from another time”. Só por esse vídeo, fiquei interessado em conhecer o repertório dessa figura.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CD News – Lados opostos

THESE NEW PURITANS - “Beat Pyramid”

puritansNão me lembro o que estava procurando na net, quando me deparei com uma lista 2008 Best of. Uma relação que alguém fez contendo as 100 melhores faixas de 2008 (postarei a lista toda depois).

Ouvindo a listinha, me deparei com These New Puritans, um quarteto inglês, de Southend que traz um vigor sonoro fantástico.

Pense no seguinte: elementos do pós-punk inglês final dos 80 (tipo The Fall, Pil, Bauhaus, Joy Division, etc) com um baixo bem pronunciado, batidas robustas e teclados complementando tudo numa vigorosa e intensa sonoridade.

É assim o som desses caras. Aconselho muito a conferir, principalmente as faixas: Numerology, Elvis e Swords of Truth (vejam as duas últimas nos vídeos abaixo).

KATIE MELUA - “Piece by Piece”

meluaAgora, mudando o canal para algo bem mais tranquilo e muito agradável.

Katie Melua, essa bela mulher detentora de incríveis olhos verdes (só pra compravar…), vem da Geórgia (uma das repúblicas da Ex- URSS).melua2

Passou pela Irlanda e foi em Londres que iniciou sua carreira com o álbum “Call off the Search”, trazendo elementos do jazz, do blues com uma pitada pop.

Com o álbum “Piece by Piece”, Katie Melua ganhou maior destaque internacional e ao ouvi-lo, suas canções me remeteram à Jane Monheit.

Se este estilo está entre os seus preferidos, confira!

Ouçam no Katie Melua Official Site

 

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