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sábado, 9 de novembro de 2013

O estilo em si mesmo

SUEDE – “Bloodsports”

Bloodsports cover

Algumas bandas conseguem se apropriar de algumas características sonoras que dispensam ou inviabilizam um enquadramento clássico em algum estilo… uma rotulagem, se assim posso dizer.

Suede é uma dessas poucas bandas que trazem em si o estilo, ou seja, a sua sonoridade é o “estilo Suede” (e para quem já conhece a banda, sabe bem do que estou falando).

A guitarra tem uma personalidade própria.

A voz de Bret Anderson, suas letras e sua maneira de declama-las, estruturadas nos ícones dos anos 80, é também única e rapidamente identificável.

Suede

Os dois primeiros álbuns do Suede foram antológicos. Belíssimos, sensíveis, poéticos, melódicos e me acompanharam por muito, mas muito tempo nos anos 90. Suede, o primeiro, com faixas maravilhosas como “So Young” e “ The Drowners” e Dog Man Star, o segundo, que também marcou com as canções “We are the Pigs” e “This Hollywood Life” simplesmente anunciavam que deveríamos estar atentos, e muito atentos, à essa banda inglesa que havia sido considerada “the best new British band” em 1992/1993.

Entretanto, deslizes aqui e intrigas acolá levaram Bret Anderson a caminhar por outros elementos, que “contaminaram” um pouco os álbuns seguintes os quais não foram tão impactantes assim, ainda que a essência estivesse lá

E não é que surpresas acontecem!!! E tem nome: "Bloodsports”, álbum lançado esse ano que resgata aquela sonoridade que caracteriza Suede.

Iniciando pela faixa “Barriers”, a banda já mostra a que veio com esse álbum e continua mostrando e encantando faixa após faixa.

Onze anos de espera que valeram cada segundo!

Suede Official Site

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Está na lista e merece sua atenção

SNOW PATROL – “Fallen Empires”

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O semanário inglês NME soltou uma lista, há algumas semanas atrás, dos 25 álbuns para se ouvir nesse outono – para nós, a primavera.

Em se tratando do NME essa é uma lista que merece atenção. Os caras tem muito bom gosto e sempre, mas sempre acertam em mais de 85% das dicas.

E, uma delas é o novo álbum do Snow Patrol que traz um pop rock maduro, bem elaborado, que certamente agradará àqueles que procuram um som básico, sem que isso significa, pobre e, ao mesmo tempo, elaborado e alternativo, sem que isso significa “viagens desconexas e ousadias sem sentido”.

A essência da banda está lá, com algumas pequenas alterações e talvez, aquela segurança que 14 anos de estrada pode oferecer.

Snow Patrol Official Site

Snow Patrol no MySpace

domingo, 11 de dezembro de 2011

Esse foi na veia

KASABIAN – “Velociraptor”

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Lembro-me da primeira vez em que ouvi falar do Kasabian. Um colega do escritório chegou toda empolgada comentando e, claro, lá fui eu conferir do que se tratava essa banda.

O álbum em questão era o Empire. Um bom álbum, me agradou, mas ficou ali, meio esquecido no playlist, tanto que nem me dei conta de que a banda havia lançado um outro álbum, posterior ao Empire.

Esse longo hiato de cinco anos foi devidamente preenchido com o fantástico Velociraptor!, o mais recente álbum do quarteto inglês Kasabian.

Imbuído do espírito “indie-despojado” do Arctic Monkeys, Kasabian traz uma sonoridade cheia de energia, personalidade, certa dose de elementos groove-hippie-eletro-funky (vide “I Hear Voices” ou “Days Are Forgotten”) e ainda assim mantendo aquela melancolia britânica típica, como em “La Fee Verte”.

Diferentemente do que fiz em relação ao West Ryder Pauper Lunatic Asylun, álbum que se quer ouvi falar e que até hoje não conheço, ouça Velociraptor! Não é o “créme de la créme”, mas você não se arrependerá.

Kasabian Official Site

Kasabian no MySpace

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Pagando tributo

JUST LIKE HEAVEN – “Tributo ao The Cure”

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Para que um álbum do tipo “Tributo a…” seja interessante, as bandas que o decidem fazer ou tem a capacidade de capturar a essência da banda homenageada e assim apresentar um releitura adequada de suas canções ou seguem o caminho do cover colocando um ou outro toque pessoal na melodia (deixando claro que, esse toque pessoal não deve ser confundido com o que alguns artistas brasileiros fazem, e fazem muito mal, impondo a qualquer música um ritmo descompassado de bossa nova, samba ou mpb).

Dito isso, quero apresentar-lhes esse excelente tributo ao The Cure lançado pela American Laundromat Records. Esse álbum começa a se destacar pelo lineup que fez toda a toda a diferença para a qualidade musical. E não poderíamos esperar nada menos de bandas como The Wedding Present, Dean & Britta, The Brunettes só para dar uma idéia do que você ja pode esperar.

Just Like Heaven mescla com maestria os dois caminhos que comentei para um excelente tributo. De um lado, a essência de “Friday I´m in Love”, por exemplo, foi devidamente capturada e libertada numa releitura belíssima de Dean & Britta. De outro, a estrutura de “In Between Days” não se perdeu no “cover” de guitarras mais instigadas de Kitty Karlyle.

Resumindo, descubra como é muito bom pagar um bom tributo!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Para acompanhar…

ELBOW - “Build a Rocket Boys”

image Esse som vem da Inglaterra, da cidade de Manchester. E já vou começar “entregando o ouro”…que som fantástico.

Elbow está na estrada há muito tempo, desde 1997. Já lançaram cinco álbuns e Build a Rocket Boys é o mais recente. E esse álbum traz uma aura totalmente introspectiva, uma sonoridade passiva, tranquila e viajante.

O semanário inglês NME classificou a sonoridade desta banda como “emotional atmospheric rock” (e não poderia ser mais preciso).

Ao ouvi-los você pode identificar sinais de Coldplay em momentos do álbum, porém diferente dos seus conterrâneos, Elbow “foge” da veia pop tão intrínseca ao Coldplay e viaja por um cenário mais “onírico”, mais intimista, trazendo elementos não apenas para serem ouvidos e cantados, mas para serem sentidos.

Se pudesse criar um cenário para ambos, eu diria que Coldplay você pode ouvir no carro, pegando a estrada, onde o som te acompanha. Já Elbow é para ser ouvido deitado na rede, numa varanda, vendo o sol se por e você acompanhando o som.

Elbow no MySpace

Elbow Official Site

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CD News – …e a invasão sueca continua

I´M FROM BARCELONA - “Who killed Harry Houdini?”

bacelonaI´m from Barcelona não pode ser considerada uma banda, mas sim um bando. Só pra se ter idéia, no single de estréia dos caras participaram, nada mais, nada menos que 29 pessoas tocando.

A banda foi formada em 2005, na cidade de Jönköping, Suécia. Lançaram o primeiro álbum em 2006, o qual traz a faixa “We´re from Barcelona”, muito boa.

No ano passado eles lançaram “Who killed Harry Houdini?”. Não vou dizer que é um álbum excelente (assim como foram os de Raymonde & Maria ou Those Dancing Days), mas tem momentos bem interessantes.

I´m from Barcelona vai numa onda indie-pop, às vezes um pouco mais “fun”, outras lembram Arcade Fire.

Resumindo, mais um bom exemplo musical das terras escandinavas.

Vejam o vídeo de “We´re from Barcelona” e acessem o I´m from Barcelona no MySpace

BRITTA PERSSON - “Kill Hollywood me”

BRITA

Britta Persson foi uma das estrelas a brilhar no festival “Invasão Sueca”, promovido pelo SESC/SP.

Eu não a conhecia até então, mas antes “tarde” do que nunca.

Com uma certa cadência “melancólica” e um tom de voz que lembra Aimee Mann, Britta traz o seu indie-pop-rock carregado de sentimentos, ao menos nesse seu segundo álbum “Kill Hollywood me”.

Não ouvi o primeiro ainda, mas o que ja li a respeito, me deixou muito curioso.

Vejam o vídeo da faixa homônima desse álbum ou conheçam no Britta Persson no MySpace

MANDO DIAO - “Give me Fire”

mando

O nome lembra Manu Ciao. Mas é só isso! Os suecos estão em direção bem oposta, mas com as quais estamos familiarizados.

O Mando Diao já lançou 5 álbuns, mas somente conheci um pouco do último.

A linha aqui é pop rock bem básico, sem grandes variações, interferências, tudo numa linha brit pop/indie básica (e em alguns casos lembra Strokes).

Ouçam no Mando Diao no MySpace

domingo, 19 de julho de 2009

DVD News – The Stone Roses

stone No final dos anos 80 e início dos 90, um movimento surgiu na cena musical inglesa – era o Britpop.

Deste movimento, destaco Charlatans UK, Inspiral Carpets e Happy Mondays, para citar alguns. E, claro The Stone Roses.

Recordo-me que quando lançaram o primeiro álbum homônimo, a aclamada publicação BIZZ da época comentou “e as pedras vão rolar novamente”.

Longe de compararmos ambos “Stones”, The Stone Roses me encantou com faixas como “Elephant Stone”, “Made of Stone”, “This is the one”, “Mersey Paradise”.

Ainda hoje, não me canso (e creio que nunca me cansarei) de ouvi-los. É sempre interessante!

Se você não tem a menor idéia do que estou falando, mas ficou interessado, então esse DVD é pra você. Agora, se você sabe do estou falando, então, UAU!!! esse DVD É PRA VOCÊ!

The Stone Roses Live in Blackpool traz uma “pobreza” visual, de produção (se é isso que você procura num DVD ao vivo). Por outro lado, é a coletânea perfeita para conhecer e curtir os grandes hits da banda. Canções clássicas como as citadas acima e outras mais fazem deste DVD um ótimo registro.

E ainda traz uma entrevista incrível, onde, com exceção da jornalista, ninguém mais fala :) e uma apresentação num programa de tv, na qual a acaba a energia elétrica no meio da apresentação…. :))

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