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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Esqueça o trocadilho

ZAZ – “Recto Verso”

Recto Verso

ZAZ rapidamente me remeteu à Yazoo. Não pela sonoridade, mas creio que pela letra “Z”… enfim viagens linguísticas à parte, o primeiro ponto ZAZ em nada tem a ver com Yazoo.

Uma é inglês, anos 80, tecno pop, sucesso nas pistas daquela década.

A outra é francesa, cujo álbum Recto Verso foi lançado em 2013 e traz uma variedade entre um adult pop, intimista e envolvente, ainda mais sendo cantado em francês, e elementos mais “alegres” de uma sonoridade clássica do cabaret (mas só elementos, ok?), o que vem acontecendo  com muitos músicos de uns tempos pra cá.

O resultado, já esperado, é um álbum muito, muito agradável, convidativo a audição do início ao fim.

Um daqueles exemplos de desconhecimento pelo nome (para alguns, ao menos!), mas familiaridade aos ouvidos.

Zaz pode não ser uma referência para o seu estilo, como Yazoo o foi nas pistas alternativas dos anos 80, mas certamente já será um clássico no seu playlist.

ZAZ Official Site

Ouça ZAZ - http://www.rdio.com/artist/ZAZ/album/Recto_Verso_1/

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dor Porteña

GOTAN PROJECT – “Lunatico”
Lun?tico
Não sou conhecedor do Tango, mas as referências que tenho da musicalidade desse estilo são a de expressão da “dor de amor”, a do sofrimento do coração partido, além da sensualidade que a dança bem transmite (e já me desculpo aos aficionados e conhecedores pela minha superficialidade sobre o gênero).

Pois bem, tendo como referência essa “essência” do Tango, apresento-lhes Gotan Project.

Gotan Project

Esse trio francês, formado por Christoph Müller, Eduardo Maskoff e Phillipe Cohen  Solal, traz nesse álbum, justamente, essa “dor Porteña” e as lamúrias e a tristeza do acordeón, tão marcante no Tango, porém expandindo as referências e as sensações, Gotan Project quebra a barreira do tradicionalismo e adiciona elementos tão diversos como Jazz, Lounge, Eletro, Dub, mas o faz de maneira tão “uniforme”  que transforma Lunático algo fantástico.

Essa simbiose sonora consegue te conduzir numa viagem incrível e contínua na qual você se deixa levar pelo aperto no peito, e pelo swing da batida, e pela sensualidade do sussurro dos vocais especiais de Cristina Villalonga, e pela mistura inusitada, porém perfeita que, de tão bem elaborada, te deixa inebriado e questionando de onde veio esse aperto no peito.

Conheça mais Gotan Project


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Uma nova forma de ouvir Rolling Stones

BOSSA N´ STONES

Rolling Stones traziam, desde os primórdios da banda, algo “lascivo” em suas canções, ainda mais se comparado aos “Garotos de Liverpool”. E assim sempre foi o rock and roll iniciando com Elvis “ The Pelvis” Presley.

Clássicos como Angie, Harlem Suffle ou Ruby Tuesday traziam a mescla perfeita da rebeldia sonora do rock, o instigante da transgressão juvenil, a sensualidade exacerbada da adolescencia que prosseguiu e seguiu a todos…e continua seguindo.

Agora, imaginem que fosse possivel extrair o lado “Rock and Roll” dessas faixas, elevando a enésima potência todos os demais atributos citados acima. Bem, meus caros, não é necessário imaginar. Isso é possível ouvir e se deixar levar através do álbum Bossa n´ Stones.

Esse álbum é uma compilação de clássicos dos Rolling Stones numa releitura elaborada por diversas bandas que passeiam por um caminho diferente das versões originais, mas não menos instigante.

Bossa n´ Stones passa pela Bossa sim, mas não aquela de referências moribundas e depressivas que tanto marcam esse estilo. É uma Bossa numa nova roupagem turbinada por Eletro Jazz, Chill Out, Drum n´ Bass excitando seus ouvidos.

E por falar em “roupagem”… a capa do álbum já diz muito bem a que veio.

Confira!

domingo, 22 de junho de 2014

Reveja seus conceitos

BEN L´ONCLE SOUL – “Ben L´Oncle Soul”
Ben L'Oncle Soul
Se a palavra Soul te remete a um estilo musical "moroso" e com baixa "energia"... você precisa rever seus conceitos musicais e conhecer Ben l'Oncle Soul.

E se pra você cover é reprodução de uma música alheia de quem não tem criatividade... uma vez mais você precisa ampliar suas referências e ouvir Ben l'Oncle Soul.

Em seu álbum homônimo esse Francês, nascido Benjamin Duterde, trabalha essas duas referências com maestria.

Ele abre álbum com um cover de “Seven Nation Army” do White Stripes que consegue manter a energia da versão original,  mas numa vibe sonora totalmente distinta e cheia de personalidade.

A guitarra intensa do White Stripes abre caminho para um contrabaixo pronunciado,  o qual em conjunto com a bateria bem marcada garantem um swing fantástico.

Mas isso é apenas a primeira faixa.  Na sequência Ben consegue transgredir outra máxima. .. a do idioma francês. Com sua voz intensa, porém melódica vai passando faixa por faixa numa viagem musical com swing, melodia e uma musicalidade que cabe bem naqueles momentos especiais.

Aos puristas de plantão, por outro lado, um aviso... aceitem o lado "pop" que messieur Duterde lhe oferece,  pois não compromete em nada a essência musical desse álbum. pelo contrário, nos garante um passeio agradável com o conforto e a segurança que somente algo "familiar" pode nos proporcionar.

Ouçam e confiram Ben L´Oncle Soul


domingo, 1 de junho de 2014

Eletro Trip

PURITY RING – “Shrines”
Shrines

É eletrônico, mas não é assim… dançante.

É pop, mas não é assim… popular.

Assim podemos começar descrevendo a sonoridade, incrivelmente, envolvente do duo Synth-Pop canadense Purity Ring.

Lançado pelo selo 4AD… e diga-se de passagem não poderia ter sido lançado por outro, o próprio site da 4AD comenta “Purity Ring faz canções de ninar para as pistas de dança (Purity Ring make lullabies for the club)”.

E essa não poderia ser a melhor síntese do trabalho de Corin Roddick e Megan James nesse debut lançado em 2012.

De um lado a sonoridade leve, onírica, sofisticada nos envolve num “abraço sonoro” sutil, aconchegante e
nos conduz a uma viagem prazerosa entre teclados, samplers e batidas que fazem um papel, eu diria, secundário para uma banda de eletrônico, mas que cai como uma luva para os vocais de Megan.

Com uma voz que traz uma simbiose entre a inocência e o encanto de uma criança e lado lúdico e a sutileza do mundo dos sonhos, Megan nos conduz por uma trilha que, quando menos esperamos, traz motivos e sensações lúgubres, levemente assustadoras, porém suavemente encantadoras.

Se você já leu Sandman, o clássico dos quadrinhos adultos criado por Neil Gaiman, consegue entender,
perfeitamente, o que esse mix antagônico de sensações significa. E eu até diria que Purity Ring seria a trilha sonora perfeita para uma versão cinematográfica de Sandman.

É doce… mas assustador.

É pop… mas alternativo.

É inocente… mas profundo.

É complexo… mas muito prazeroso… afinal quem disse que o mundo dos sonhos tem ordem!

Viagem com Purity Ring.


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Indie Lírico

BAT FOR LASHES – “The Haunted Man”

The  Haunted Man 

Vou fazer uma confissão… não me recordo do primeiro álbum do Bat For Lashes, mas do longínquo e vago que minha memória pode me oferecer de referência, aquele álbum era distinto desse último The Haunted Man.

Esse traz nuances “intricadas” e distintas que contemplam um lirismo intenso, muito evidente pelos potentes vocais de Natasha Khan, inglesa de Brighton, mas com ascendência Paquistanesa (talvez essa seja uma das fontes da sonoridade peculiar desse álbum).

Miss Khan.jpg 

The Haunted Man transita em um indie alternativo com claras influências de elementos etéreos, suaves, melódicos e instrospectivos típicos de deusas do mundo da música como Björk ou Kate Bush. E ainda assim, esse álbum do Bat For Lashes é também intenso. Tem seu vigor, seja pela melancolia ou o lado soturno de sua cadência melódica ou pelo força, pela energia e sentimento expressos pela bela voz de Khan.

O grande ponto aqui é o seguinte….não importa o que te levará a ouvir The Haunted Man, mas seja o que for, certamente o encantará.

Assista a Bat For Lashes

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Descompromissado

MARK KNOPFLER & EMMYLOU HARRIS – “Real Life Roadrunning”

Zapeando era o que estava fazendo quando parei no canal BIS (120 da NET) e estava iniciando o show Real Life Roadrunning do Mark Knopfler e Emmylou Harris.

Admito que não tinha idéia de quem era Emmylou Harris, mas parei para assistir e que surpresa viu!

Um som meio folk meio country, ótimo para uma manhã enquanto se está em processo de despertar por completo…e ouvindo Real Life Roadrunning o fazemos de maneira bem tranquila, harmônica e te carrega com uma energia bem equilibrada.

Se voce estiver interessado haverá uma reprise no dia 30/04. Se puder veja… vale a pena!

sábado, 26 de abril de 2014

Intensidade Etérea

POLICA – “Give You The Ghost”

Give You the Ghost

Uma combinação inusitada… um resultado surpreendente!

É assim que se sente ao iniciar a audição do debut album do Poliça – Give you the Ghost” e termina-la.

A voz infantil, quase angelical de Channy Leanegh, por si só já seria um convite ao onírico.

Agora com o reverb ecoando em quase todas as faixas, etéreo está lá nos conduzindo a uma viagem. Mas, não espere uma viagem tranquila, pois complementando-a temos batidas cheias de contratempos e “viradas” marcantes, com um “swing” todo especial, digno dos grandes ícones do Trip Hop.

 

Você deve estar se perguntando o mesmo que eu quando ouvi Poliça… como uma mistura dessas dá certo?

Eu te digo que não dá certo…. dá maravilhosamente certo… harmonica e envolventemente certo!

Aliás, o mais surpreendente é isso… numa combinação inusitada, com elementos, em princípio díspares e incongruentes, o resultado é algo mágico, intenso e sensível.

O que posso dizer mais sobre Poliça?… OUÇAM POLIÇA!!!

Poliça Official Site

sábado, 16 de novembro de 2013

Equilíbrio Interessante

DAVID BYRNE & ST VICENT – “Love This Giant”

O que esperar de uma parceria, digamos, inusitada entre a mente inovadora de David Byrne e o estilo alternativo de St Vicent? Bem, no mínimo algo inusitado (a começar pela capa, não é?).

É exatamente isso o que você irá encontrar nesse álbum que passeia bem pelos estilos de ambos músicos.

Fica evidente em quais faixas percebemos mais o toque eletro-indie de St Vicent e em quais está lá presente e de maneira intensa o estilo inconfundível de David Byrne e seu pop rock descontraído, incomum e com swing.

Uma combinação mais que inusitada, eu diria, uma combinação realmente bem interessante.

Confira!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pego na contramão

THE XX – “Coexist”

Olhando as fotos dessa banda e avaliando o seu nome na hora veio à minha mente algo no estilo de Glasvegas ou She Wants Revenge.

E fui pego na contramão no melhor sentido possível.

Nada de Shoegazer. Nada de distorções ou batidas fortes e marcantes. Aqui você entrará numa viagem sutil, delicada onde o onírico impera através de um teclado contínuo e uma guitarra que bem nos levará a referências sofisticadas como Durutti Column ou Dif Juz.

The xx

Esse trio recém saído do High School também mescla nuances soturnas dignas dos clássicos 80´s do estilo, mas tudo isso se ameniza ou melhor, ganha um nova aura com os vocals delicados e belos de Romy Madley Croft.

Um álbum versátil que atende gostos e situações diversas e com muito muito bom gosto.

The XX Official Site

Confira Coexist na íntegra.

sábado, 9 de novembro de 2013

Não é para todos os momentos, mas…

ANGEL OLSEN – “Halfway Home”

Nunca havia imaginado que tal combinação pudesse oferecer tal sonoridade, mas imaginem uma simbiose onde de um lado temos uma nuance suave, folk, que lembra Tracy Chapman em alguns momentos. Adicione agora uma dose de certa da angústia sofrida, dolorosa e melódica de Beth Gibbons (Portishead).

Essa seria uma maneira de tentar contextualizar o que é a música de Angel Olsen em seu álbum Halfway Home.

A sonoridade “acústica” com instrumentos discretos faz o pano de fundo perfeito para a declaração das dores da alma que sua voz angustiada revela com primazia.

Tenho ouvido esse álbum com certa frequencia ultimamente, mesmo estando num humor contrário à sua essência, mas uma coisa é fato não é um álbum para todos os momentos, mas para os momentos em que ele está presente, é perfeito.

Angel Olsen Official Site

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Simplesmente…

CAT POWER – “Sun”

Sun

EXCELENTE!!!

Assim mesmo em letras maiúsculas, é o mínimo que se pode dizer desse álbum fantástico…e ainda assim não se diz tudo sobre ele.

Cat Power simplesmente arrasou em Sun.

Navegando por elementos diferenciados ela conseguiu uma simbiose perfeita entre o eletro pop dançante (e viciante), indie pop e momentos mais “sóbrios e intimistas” sem perder impacto em nenhuma das suas nuances.

Como eu disse antes, impossível dizer tudo de um álbum assim, simplesmente… EXCELENTE!

domingo, 3 de novembro de 2013

E ainda é linda…

PETE YORN & SCARLETT – “

front

Sábado de sol. Temperatura  agradável, ao redor de 25ºC. Céu azul, fato raro em São Paulo.

Nesse ambiente  e nessa vibe comecei a ouvir Pete Yorn & Scalett. UAU!!!

Essa foi minha reação ao perceber o quão perfeito era a sonoridade de Pete e a deliciosa e juvenil voz de Scarlett Johansson com aquele dia.

O clima do álbum Break Up é algo que  passa por influências como “a intensidade” de Lou Reed, mesclando com a sutileza melódica de Dean & Britta e passa por uma e outra praias que complementam de maneira perfeita.

Mais um álbum para por no som e ouvir do início ao fim e vice-versa sem pensar em nada. Só na beleza do som, da voz e da própria Scarlett.

Pete & Scarleet no MySpace

quarta-feira, 31 de julho de 2013

DNA do bem

AMY MACDONALD – “Life in a Beautiful Light”

Há algumas bandas e cantores que já sabemos o que esperar em um novo álbum, e esse é o caso de Amy Macdonald, mas, ainda assim, nesse caso ela conseguiu surpreender.

O esperado… a melodia, a cadência, o “espírito folk”.

A surpresa… aquela melodia conhecida está lá também, mas não na sua totalidade (como no primeiro álbum) cujo violão marcava mais presença.

Ele está lá, como uma marca indelével, como uma digital que não deixa confundir a fonte, a origem, entretanto cedeu lkugar a canções mais vigorosas com os demais instrumentos ganhando mais evidência, mas sem perder a essência.

É a prova da evolução do artista.

É fantástico ver o artista se remodelar sem  apelar para “modinhas virtuosas e efêmeras”.

Life in a beautiful light mostra que quando o DNA é do bem a essência permanece inabalável.

Amy Macdonald Official Site

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Cabaré Moderno

NADEAH – “Venus Gets Even”

O álbum começa e já nos primeiros segundos somos transportados para um cabaré, bem ao estilo Francês dos anos 1900…ou seria dos anos 2013?

A época não importa porque a sonoridade de Nadeah, embora seja feita em 2013, traz o vigor, a bagagem de uma diva clássica com toques de modernidade.

Através dos trompetes, violinos e piano ela contemporiza as duas épocas  e nos embriaga em suas canções.

Mais uma daquelas jovialidades cuja personalidade musical e a beleza encantam completamente.

Nadeah Official Site

sábado, 15 de junho de 2013

Aquela companhia

HINDI ZAHRA – “Handmade”

Pense no seguinte cenário: fim de tarde, sol se põe à sua frente. Você o acompanha desaparecer lentamente no horizonte, deitado numa rede na varanda da sua casa.

Para acompanhar esse momento você tem a agradável companhia de Hindi Zahra no seu MP3, com suas canções que poderiam ser traduzidas como uma mescla de Yaim Nael e Jem, porém numa escala acima na suavidade.

Tendo o violão como condutor principal da melodia, uma percurssão muito bem encaixada apenas para compor o ritmo, sem a intenção de capturar a atenção e uma guitarra cujo papel é apenas enfatizar o tom melódico e a cadência , Hindi Zahra esbanja lirismo, sentimento e suavidade com sua voz límpida, forte e com personalidade.

Uma companhia para estar contigo noite a dentro após o sol se por completamente.

Hindi Zahra Official Site

Hindi Zahra no MySpace

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Surpreso? Eu fiquei…

LANA DEL RAY – “Aka Lizzy Grant”

A surpresa começou pela beleza “model style” de Elizabeth Woolridge Grant. A surpresa número dois veio em saber que ela é de Nova York. A terceira supresa veio com a bela voz de Lana Del Ray, o nome artístico da bela Elizabeth. E o início de outra série de surpresas veio com seu primeiro álbum, lançado em 2010, o qual tive o prazer conhecer agora.image

A primeira faixa dá aquela nítida impressão de “entendi do que se trata”, ainda mais fazendo a simbiose com a pessoa em si. Mas, surpresa deveria ser parte do nome dessa mulher de voz suave, envolvente e que vai construindo um album com batidas simpes, porém marcantes e um conteúdo muito preenchido por belas melodias num ritmo eletro-dance até pop rock-adult pop que chega a nos remeter a Jem e Nancy Sinatra.

Esse debut de Lana Del Rey poderia bem ser classificado como “uma caixa de Pandora ao contrário”, pois só traz coisas boas.

Lana Del Rey Official Site

domingo, 8 de janeiro de 2012

São poucos, mas existem.

SIGUR RÓS – “Inni”

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Um dos grandes álbuns ao vivo que já ouvi foi Nocturne da Siouxsie and the Banshees. Alguns outros passaram pelas minhas mãos nesse tempo, mas sem grande impacto, já que álbum ao vivo tem dois grandes defeitos: 1 – a banda gosta de inventar versões que matam algumas músicas. 2 – aparece tanto a platéia gritando e aplaudindo que a compromete a audição.

Dito isso, preparem-se para se surpreender com esse fantástico álbum ao vivo do Sigur Rós, que também figura na lista da NME – 25 albums you must hear this autumn.

A primeira surpresa fica por conta da qualidade do som. Em muitos momentos você vai se perguntar se é realmente um álbum ao vivo. A banda consegue manter a aura de suas músicas intactas, envolventes, perfeitamente lindas como são em estúdio.

E essa é a segunda surpresa. Que belíssimo álbum!

Com uma habilidade indescritível, um talento sem precedentes e uma sensibilidade aguçada, Sigur Rós é inebriante em Inni. Soturno, melancólico, melódico e envolvente, esse álbum vai te transportar para dimensões que ampliarão, e muito, as suas referências e amplificarão os seus sentimentos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Está na lista e merece sua atenção

SNOW PATROL – “Fallen Empires”

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O semanário inglês NME soltou uma lista, há algumas semanas atrás, dos 25 álbuns para se ouvir nesse outono – para nós, a primavera.

Em se tratando do NME essa é uma lista que merece atenção. Os caras tem muito bom gosto e sempre, mas sempre acertam em mais de 85% das dicas.

E, uma delas é o novo álbum do Snow Patrol que traz um pop rock maduro, bem elaborado, que certamente agradará àqueles que procuram um som básico, sem que isso significa, pobre e, ao mesmo tempo, elaborado e alternativo, sem que isso significa “viagens desconexas e ousadias sem sentido”.

A essência da banda está lá, com algumas pequenas alterações e talvez, aquela segurança que 14 anos de estrada pode oferecer.

Snow Patrol Official Site

Snow Patrol no MySpace

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

E não é para se apaixonar?

CLUB 8 – “The Boy Who Couldn´t Stop Dreaming”

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Uma das características do ser humano é surpreender o próximo. E como gosto de ser surpreendido, principalmente por algo tão maravilhoso como Club 8, esse duo sueco que conseguiu prender minha atenção por duas semanas…e ainda o continua.

imageA dupla formada pela belíssima Karolina Komstedt e Johan Angergård se vale de diversas influências – a batida do Trip Hop, o violão do Folk, a cadência da Bossa Nova e a essência do indie pop – e isso fica evidente e, muito bem trabalhado, nesse álbum de 2007.

A leveza e a melodia do Club 8 impactam de tal forma que somos seduzidos, ficamos vulneráveis e entorpecidos por canções que ultrapassam a beleza, cujo o efeito só se assemelham a uma paixão. E isso sem falar dos vocais de Karolina Komstedt, para os não encontro palavras para descreve-los.

Aliás, ousadia a minha querer descrever com minhas pobres palavras o que os anjos lapidaram com tanto primor!

É hora de abrir seu coração para uma nova paixão!

Club 8 no MySpace

Club 8 Official Site

Club 8 no Last FM

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