sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Kate Nash ao vivo no HSBC Brasil

Outro dia, conversando com um amigo sobre o primeiro álbum da Kate Nash, ele me disse “vou ouvi-la quando ela crescer um pouco mais”.

Ele deveria ter visto o show da Kate Nash hoje no HSBC Brasil em São Paulo.

Se alguém, como eu, esperava um show meigo, calmo, quase juvenil ou se decepcionou ou se surpreendeu. Eu fiquei no segundo grupo.

Ela mais que cresceu, ela realmente surpreendeu.

Sua apresentação foi cheia de energia, vibrante e intensa, fugindo da “menininha” que ouvimos em seus álbuns.

Miss Kate Nash foi de uma simpatia sem igual. Envolvente, comunicativa e extasiada (a platéia também a surpreendeu), ela dominou o palco como “gente grande”. Suas canções ganharam corpo na versão ao vivo que só um talento poderia fazer. E talento ela mostrou que tem de sobra, ao piano, com violão e guitarra e na voz forte e limpa.

Há que ressaltar também duas outras peças fundamentais que transformaram essa apresentação num verdadeiro show: os músicos (com destaque para o baixista e o baterista) e o jogo de luzes, perfeitamente sincronizado e de muito bom gosto.

Kate Nash chegou “artista-menina”, mas sai do palco como “cantora-mulher”…e que venham mais álbuns e mais shows.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Um raro talento americano

R.E.M - “Perfect Square”

1071637_4O meu presente de natal para mim mesmo foi esse DVD, mas eu diria que foi como um presente de amigo secreto, já que não tinha nenhuma referência deste show.

Assisti, felizmente, R.E.M no Brasil. Um show memorável! Porém, esse DVD foi escolhido sem uma predileção específica. O que me chamou a atenção foi que parte das músicas havia sido escolhida pelos fans através do site da banda.

E que presente natal!!!

Perfect Square não é um show. É mais do que isso. É cativante, é envolvente, é maravilhoso!

Michael Stipe hipnotiza a platéia com sua performance de palco e seu carisma.

A banda passa por clássicos de anos e anos atrás com o mesmo vigor e satisfação do momento da criação destas faixas.

E a platéia percebe, reconhece e valoriza tudo isso.

Perfect Square é uma prova de que há salvação musical na terra do Tio Sam.

sábado, 18 de dezembro de 2010

The Black Keys

THE BLACK KEYS - “Brothers”

imageSe me comentassem sobre essa banda, digo, de uma maneira comum, falando de suas referências, não ficaria tão tentado a ouvi-los.

Felizmente, não ouvi ninguém falar nada à respeito. Ouvi a própria banda, mais especificamente, o mais recente álbum Brothers. E, só posso dizer, que fantástico!

The Black Keys é uma dupla que vem de Ohio e caminham por influências do blues-rock e do garage-rock com uma pitada indie.

Um ou outro detalhe de uma ou outra faixa pode até lembrar White Stripes, mas digo que esses caras aqui tem mais conteúdo e são menos “pop” (não que seja mal o White Stripes ser assim, pelo contrário).

O Black Keys está na estrada desde 2001 e já lançaram 6 álbuns.

Com relação ao Brothers, não deixe de ouvi-lo.

Conheça mais no The Black Keys Official Site ou ouçam no The Black Keys no MySpace

sábado, 4 de dezembro de 2010

Suavidade Sueca

THE LOVEABLE TULIPS

image Pouca informação oficial, mas muito o que falar. The Loveable Tulips, pelo que vi, é um duo feminino da Suécia.

Aliás, procurei em outros blogs para “captar” algumas informações adicionais, porém as citações foram as mesmas… no data!

De qualquer maneira, vale a pena conhecer a sonoridade indie-alternativa dessas garotas que completam suas canções com vocais belíssimos e melodias suaves e intimistas.

Ouçam e se encantem no The Loveable Tulips no MySpace

domingo, 21 de novembro de 2010

Mais um presente do Velhinho Barbudo

THE SCHOOL OF SEVEN BELLS - “Disconnect from Desire”

image No final de 2009, apresentei o debut do School of Seven Bells – Alpinims – um primor lírico digno das melhores vozes do dream pop (e que contava com a produção de ninguém menos que Robin Guthrie – ex Cocteau Twins).

Eis que me encontro na mesma época de 2010 e, por coincidência ou não, me deparo com o mais novo álbum desta banda de Nova York Disconnect From Desire.

O lirismo e a doçura das vozes das irmãs gêmeas Alejandra e Claudia Deheza lá estão ainda mais evidentes, como na faixa “The Wait” e o invólucro do dream pop também lá se encontra dando uma aura única a tudo isso.

Desnecessário dizer o quanto recomendo School of Seven Bells de novo!

Ouçam no School of Seven Bells no MySpace ou visitem o School of Seven Bells Official Site

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

The Vaselines

THE VASELINES - “Sex With an X”

image Tem horas que a gente descobre cada coisa surpreendente. Vejam vocês.

The Vaselines vem de Glasgow/Escócia. A banda existe desde 1986 (isso mesmo, meus caros) e foi uma das mais acaloradas citações de Kurt Cobain. Tanto que Nirvana gravou 3 canções dos Vaselines (2 no álbum Incesticide e outra no Unplugged).

Nunca tinha me dado conta disso, até que ouvi o mais recente álbum dos Vaselines – Sex With an X e fui pesquisar sobre eles.

Falando do álbum só digo uma coisa: é muito bom! Uma excelente amostra de um indie-rock com noisepop e algo de 60´s perdido por lá.

Vale muito a pena.

Ouçam no The Vaselines no MySpace e conheçam um dos covers feito pelo Nirvana.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Uma pornografia aceitável

THE NEW PORNOGRAPHERS - “Mass Romantic”

image Vindos do Canadá, essa banda já está na estrada há 14 anos. Com cinco álbuns lançados, Mass Romantic é o debut de 2000.

Procurei esses caras depois que ouvi “Letter from an Occuppant”. Nada assim demais, é verdade, mas era engraçadinha, com uma certa energia indie-rock e foi o que eu encontrei em todo o álbum.

Uma “pornografia” aceitável, audível, mas nada que vá deixá-los excitados.

Ouçam no The New Pornographers no MySpace ou conheçam mais no The New Pornographers Official Site

N+X variações

ADD N TO X - “Add Insult to Injury”

AddntoxO X refere-se ao tipo de som. O X à miscelânea sonora…ou seria o contrário. Enfim Add N to X é isso. Um trio inglês de música eletrônica que nesse álbum de 2000 passeia por uma essência eletrônica (mas não esperem um techno-house-bits whatever). A base é eletrônica, mas a vibe transita pelo indie-rock (principalmente em “Monster Bobby” e “Plug me In”)

Aos mais puritanos pode dar uma certa repulsa. Aos mais interessados em “novidades”, vale a pena conferir.

A banda encerrou suas atividades em 2003 e deixou 5 álbuns.

Ouçam no Add N to X no MySpace

sábado, 6 de novembro de 2010

25 debut albums by NME

Já comentei aqui que sou fã de listas. Elas sempre trazem coisas legais e novas. Essa, entretanto, constata o óbvio, mas como o óbvio nesse caso é excelente, vale a pena ver/ouvir de novo.

Veja a lista toda no NME - 25 debut albums

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Bernard Butler - solo

BERNARD BUTLER - “People Move On”

image Suede! Depois dos Smiths, Suede foi o que mais se aproximou daquele lirismo-pop-sarcástico de Morrissey (ao menos nos dois primeiros álbuns).

E até a formação, ou melhor, o papel de cada integrante trazia semelhanças com a banda de Manchester: um vocalista excentrico, um excelente guitarrista que “brigava” pela atenção dividida no palco, um bom baixista e um baterista “esquecido”.

Bernard Butler era o guitarrista. E esse álbum People Move On, foi o seu primeiro em carreiro solo, mas não é novo. Foi lançado em 1998.

Fui ouvi-lo na esperança da aparição de elementos do Suede: melancolia e lirismo com certa dose de energia sonora.

Bem, a melancolia não diria tanto. O lirismo até está lá, mas falta o eseencial, a energia sonora que o Suede tinha e que prende a audção de suas canções.

Muito provavelmente o errado nesta história seja eu, afinal se eu queria algo de Suede, que fosse ouvi-lo, mas um pouquinho poderia estar presente aqui.

Ainda assim, não é um álbum para se desprezar, mas não superestimem vossas expectativas.

Conheçam no Bernard Butler Official Site

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